segunda-feira, 26 de outubro de 2009

MERCARDO SENTE FALTA DO TRADICIONAL

Migrar para o mercado financeiro é irresistível para os engenheiros. Afinal, se usará terno e gravata, uma maleta de couro e o seu cargo envolve negócios, quer mais tentador?
Hoje em dia predomina a estética, o "status" em que estamos e o quanto nos gastamos para desempenhar tal função. Assim, em nossas cabeças não idealizamos mais os engenheiros auxiliando na obra com chapéuzinhos duros e sim em um escritório tomando cafézinho. E ao invés de chapéuzinho, uma gravata, não?! Quando sente-se falta de algo é que o mesmo começa a ser valorizado. Agora, sente-se falta dos engenheiros, do papel tradicional dos demais - colocar a "mão na massa". Os mesmos que apelam só pelo mercado financeiro deveriam ligar mais para o que realmente está importando, o que realmente está sendo mais necessário (não desvalorizando o mercado financeiro), e não o que é mais belo. O que se avalia para a subida na hierarquia neste meio de engenheiros, é a noção de prática e teoria, ou seja, as exceções. Para maior sucesso deve-se conciliar a prática e teoria, está mais do que claro.
"Há uma atração um pouco artificial"; "é uma questão de status". Destes trechos faço a minha visão. Afinal, o mundo em que vivemos hoje da muito valor ao artificial, a estética, aos "status"... Para os engenheiros, como diria o ditado: "Não julgue um livro pela capa." É o que penso.

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