quinta-feira, 17 de setembro de 2009

PROVA DE RECUPERAÇÃO - Questão 3

Observando os textos e imagem ao lado, vejo que eles tem diversos fatores em comum. Todas as referências tem relação aos operários, trabalhadores, funcionários, etc.
Na época do carvão, a 1ª revolução industrial, os operários chegavam a trabalhar 18 horas por dia, ás vezes até mais. Trabalhavam estes, em grandes fábricas de roupas, sapatos, e outros, aonde passavam calor, frio, fome, e, no final, recebiam uma mísera quantia em dinheiro, que, na maioria das vezes não servia para metade das coisas necessárias. Graças a toda esta exploração, vários trabalhadores se revoltaram, criando sindicatos e exigindo direitos, assim, nasceu o feriado do dia 1º de maio, cujo condiz ao Dia Internacional do Trabalhador, data que também é citada no segundo poema de Maiakovski.
Na 2ª revolução os funcionários já tinham mais direitos e não eram tão explorados, graças, também, ao crescimento do uso do maquinário com o petróleo.
Tarsila do Amaral faz um curioso relato aos operários na obra apresentada. Se olharmos bem as pessoas da imagem, vemos que os indivíduos mudam à medida que "subimos os olhos" na pirâmide. Pessoas de aspecto asiático, mulatos, e pessoas não tão bem vestidas se encontram na base, como se fossem os verdadeiros operários, como se fossem inferiores. Já, quando olhamos para as pessoas mais no topo da pirâmide, nos deparamos com indivíduos de cor branca, aspecto europeu, parecendo pessoas de classes mais favorecidas, chefes de empresas, gerentes, etc.
À medida que o tempo passa, o respeito, direitos e também os deveres dos operários têm crescido cada vez mais. Agora que nos encontramos em uma 4ª revolução industrial, observamos que praticamente todo tipo de funcionário tem direito à férias remuneradas, folgas, além de não trabalharem mais de 12 horas corridas. Existem diversas leis à serem seguidas, a sociedade as segue com rigor, apesar de ainda nos últimos dias ouvirmos notícias sobre trabalhadores escravos, isso está cada vez mais banido do nosso dia a dia.

Suzana Schultz

Um comentário:

SANTOS JÚNIOR, D. N. dos disse...

Procure ver a tela na Internet e veja se Tarsila pretendeu, mesmo, provocar esse tipo de percepção...