segunda-feira, 29 de junho de 2009

Êxodo Urbano

Na penúltima aula, dia 23 de jun., comentei com vocês, caros educandos, acerca do êxodo urbano; fenômeno que não é massivo, mas que é cada vez mais freqüente em nosso país.
Para colaborar no entendimento disso, já que não se trata de um conteúdo intuitivo, partilho abaixo as seguintes reportagens:


23/09/2004 - 11h36
Desemprego provoca êxodo urbano no Brasil, diz "NY Times"


VINICIUS ALBUQUERQUEda Folha Online

O desemprego nos grandes centros urbanos brasileiros e o crescimento da agricultura e dos investimentos industriais em cidades do interior inverteu os fluxos migratórios no Brasil, diz a edição de hoje do jornal norte-americano "The New York Times".

Ao mesmo tempo, os moradores de zonas rurais sentem-se menos inclinados a deixar as suas famílias e migrar para grandes cidades.

O secretário de Políticas Públicas de Emprego do Ministério do Trabalho, Remígio Todeschini, disse, segundo o "NYT", que "não há dúvida" sobre o atual dinamismo do interior do país. "Isso tende a determinar onde as pessoas vão procurar empregos.

"O "NYT" cita pesquisa do Ministério do Trabalho, que mostra que 70% dos novos empregos gerados no Brasil nos primeiros sete meses do ano estavam em cidades de porte médio e apenas 30% dessas foram criados em grandes centros urbanos.

Já em São Paulo, o fluxo migratório caiu. O diretor-técnico do Dieese, Clemente Ganz Lúcio, disse, segundo o "NYT", que "a capacidade de criar empregos [em São Paulo] simplesmente não é mais aquela presenciada no passado, e a população está percebendo isso"."Rio e São Paulo costumavam concentrar quase toda a capacidade industrial do país, mas essa época passou", disse Ganz Lúcio ao NYT. "Atualmente o
desenvolvimento econômico está se espalhando para o resto do país."
Fonte: Disponível em: . Acesso em: 29 jun. 2009.



De 1987 para cá, o êxodo rural praticamente acabou, uma vez que as cidades não mais oferecem uma melhor qualidade de vida. Dessa forma, o que está em curso no Brasil hoje é um "êxodo urbano", também identificado pelas pesquisas, com o homem das cidades fugindo em direção ao meio rural para escapulir à poluição, à violência e ao estresse dos grandes conglomerados urbanos. Em São Paulo, por exemplo, o fato é facilmente constatável: são os "neo-rurais", pessoas da cidade em busca de melhor qualidade de vida nas zonas rurais. Aliados à mecanização do trabalho agrícola, esses dois movimentos populacionais conduzem ao crescimento das ocupações não-agrícolas no meio rural sem que, todavia, haja uma política de formação de mão-de-obra nas regiões atingidas. São novos modelos ocupacionais - caseiro, jardineiro, trabalho doméstico e serviços - que surgem para atender ao movimento de êxodo urbano.
Fonte: disponível em: <http://www.diariopopular.com.br/08_12_02/artigo.html>. Acesso em: 29 jun. 2009


Para ir além, ler:












sábado, 20 de junho de 2009

Fome

Fonte: Zero Hora, 20 jun., 2009, p. 41.

quinta-feira, 4 de junho de 2009

Cartografia

Cartografia

A cartografia é a ciência da representação gráfica da superfície terrestre, sendo o mapa seu produto final. Ciência que compreende, produz, divulga, utiliza e estuda os mapas. É a arte de expressar graficamente, por meio de cartas e mapas, o que o homem sabe sobre a Terra e suas divisões. Para diferenciar os locais usa-se símbolos, cores, e outros fatores que contribuem para as representações de área. A cartografia é fundamental no estudo da geografia, principalmente no mundo de hoje, tanto para educação quanto para as ações do dia-a-dia.
Podemos apontar dois tipos de cartografia: a Analógica, onde encontramos os mapas convencionais, em papel, ou a Cartografia Numérica, que representa os mapas através da informática.
Para percebermos a importância do mapa, os gregos traçaram os primeiros mapas no séc. VI a.C. em função de suas expedições militares e de navegação. O mapa mais antigo encontrado foi feito na Suméria, em uma tábua de argila, representando um Estado. A confecção de um mapa normalmente começa a partir da redução do tamanho da superfície da Terra. A transformação de uma superfície esférica em uma superfície plana recebe a denominação de projeção cartográfica. O mapa pode representar os aspectos geográficos políticos, físicos, naturais, culturais e artificiais de uma área do local do qual você fará um mapa.
Mapas representam em menor ou maior escala (dependendo do local) o lugar que você representará. Por mais que você use artifícios para chegar à perfeição, o mapa nunca será uma representação exata de um lugar.
De acordo com a escala, podemos classificar os mapas em Cadastrais (com escalas de 1:500 a 1:10 000), Topográficos (escalas de 1:25 000 a 1:250 000), e Geográficos (escalas de 1:500 000 a 1:1 000 000).
Os desafios que a construção de um mapa em superfície plana são inúmeros, visando que a melhor representação da Terra é o globo Terrestre, por causa com a sua forma redonda, que se aproxima com a da Terra, que é esférica. Quando essa forma esférica é passada para o plano, as chances de erro são muito maiores... Outro problema é reproduzir áreas grandes em tamanhos reduzidos, mais fáceis do ser humano manusear.
Na pré-história, a Cartografia era usada para delimitar territórios de caça e pesca. Na Babilônia, os mapas do mundo eram traçados em madeira. Foram Eratosthenes de Cirene e Hiparco (século III a.C.) os primórdios da cartografia moderna, usando a forma de um globo e as longitudes e latitudes. Ptolomeu desenhava os mapas em papel com o mundo dentro de um círculo. Com as descobertas, os dados obtidos durante as viagens tornaram os mapas mais exatos. Após a descoberta do novo mundo, a cartografia começou a trabalhar com projeções de superfícies curvas em impressões planas.
Hoje a cartografia é modernizada, feita a base de fotografias aéreas e o sensoriamento remoto por satélite, entre outros recursos. Além disso, com os recursos dos computadores, os geógrafos podem obter maior precisão nos cálculos.
Qualquer lugar na Terra pode ser mostrado em um mapa. Os mapas são geralmente desenhados em superfícies planas, em proporção reduzida do local da Terra escolhido (obviamente). Nenhum mapa impresso consegue mostrar todos os aspectos de uma região, por causa de sua escala. Mapas, confrontando fotos aéreas e dados de satélites, podem mostrar concentração populacional e de renda, diferenças de desenvolvimento social, entre outras informações geopolíticas. Isso se chama leitura do mapa, o que muitas pessoas ainda não sabem fazer.
Como os mapas possuem representação plana, eles não representam fielmente a forma geóide da Terra, o que levou cartógrafos a utilizarem globos para imitar essa forma, como fora dito acima. Os mapas mais comuns são os políticos e topográficos. Os políticos representam graficamente os continentes e as fronteiras entre os países, enquanto os topográficos representam o relevo em níveis de altura (normalmente inclui também os rios mais importantes). Para desenhar mapas cartográficos depende-se de um sistema de localização com longitudes e latitudes, uma escala, uma projeção, símbolos e legendas. Atualmente, boa parte do material que o cartógrafo necessita é obtido por sensoriamento remoto com foto de satélite ou fotografias aéreas.
As projeções cartográficas são as formas, jeitos que se é possível representar mais precisamente a Terra, mas mesmo assim, sofre distorções. Você tem o livre arbítrio de escolher qual jeito vai utilizar para construir o mapa. As projeções são:

Projeção de Mercator
Nesta projeção os meridianos e os paralelos são linhas retas que se cortam em ângulos retos. Corresponde a um tipo cilíndrico pouco modificado. Nela as regiões polares aparecem muito exageradas.




Projeções de Mercator ou Cilíndrica Equatorial.

Projeção de Peters
Outra projeção muito utilizada para planisférios é a de Arno Peters, que data de 1973. Sua base também é cilíndrica equivalente, e determina uma distribuição dos paralelos com intervalos decrescentes desde o Equador até os pólos, como podemos observar no mapa a seguir.




Projeção Cilíndrica Equivalente de Peters.

Projeções cilíndricas:
Podem ser consideradas como um aperfeiçoamento analítico dos mapas planos em coordenadas retangulares dos gregos. Projeta-se a esfera terrestre em um plano cilíndrico que a envolve.
As retas perpendiculares aos paralelos e as linhas meridianas têm intervalos menores, resultando na representação das massas continentais, um significativo achatamento no sentido Leste-Oeste e a deformação no sentido Norte-Sul, na faixa compreendida entre os paralelos 60o Norte e Sul, e acima destes até os pólos, a impressão de alongamento da Terra.

Projeções cônicas:
Também conhecidas desde a Antiguidade ( Grécia ) foram aperfeiçoadas e se impuseram a partir do séc. XVIII. A superfície terrestre é projetada em um cone que a envolve.










Projeções planas ou azimutais:
Num plano tangente ou secante à esfera. A construção se organiza em volta de um ponto central chamado "centro de projeção". Os azimutes são exatos e a escala é constante para todas as direções que passam por esse centro; todo grande círculo que passa por esse centro é representado por uma reta. Como é centrada no pólo é dita uma projeção polar.


quarta-feira, 3 de junho de 2009

O relevo Brasileiro

Relevo corresponde às irregularidades contidas na superfície terrestre. O Brasil possui um relevo plano sem a presença de grandes montanhas, somente 3% do território nacional possui altitude superior a 900 metros. O relevo apresentado no Brasil é resultado das ações dos fatores modeladores, que podem ser endógenos ou exógenos. Os fatores internos correspondem ao vulcanismo e o deslocamento de placas litosféricas, já os fatores exógenos (externos) são decorrentes de processos erosivos promovidos pela ação do vento (eólica), chuva (pluvial) e rios (fluvial). O relevo brasileiro foi delineado ao longo de milhões de anos. Os tipos de relevo existentes no Brasil recebem duas formas de abordagem. A primeira abordagem foi realizada na década de 60 pelo Geógrafo brasileiro Aziz N. Ab’Saber, que apresentou duas formas de relevo constituídas por planaltos e planícies. Segundo Ab’Saber, aproximadamente 75% do território nacional é composto pelo planalto das guianas e o planalto brasileiro. O restante do território (25%) é constituído por planície, que são classificadas em planície e terras baixas Amazônicas, planície e terras baixas Litorâneas e a planície do Pantanal. No ano de 1989, o geógrafo da Universidade de São Paulo, Jurandyr Ross, a partir de um profundo estudo da vegetação, hidrografia e geologia, estabeleceu uma nova classificação acerca do relevo brasileiro. De acordo com os dados levantados através de radares acoplados em aviões, ele constatou que o território brasileiro apresenta três características de relevo, planaltos, planícies e depressões. Na classificação de Jurandyr Ross, os tipos de relevo apresentados subdividem-se em 28 configurações, sendo 11 planaltos (acima de 300 metros de altitude), 6 planícies (200 metros de altitude) e 11 depressões (altitude varia entre 100 e 500 metros).

Centros Urbanos x População

Centro: Lugar principal, central, de cidade, vila, etc.; Núcleo.
Urbano: Relativo a cidade; Polido, cortês, educado.
População: O número ou conjunto de habitantes de um país, estado, cidade, etc.
As relações básicas destes três itens nos darão o desenvolver deste trabalho.
Como bem sabemos, as pessoas do interior das grandes metrópoles saem de suas casas e cidades para ir atrás de uma vida melhor, mais digna, com mais recursos e oportunidades, a isso se da o nome de êxodo rural. Essas pessoas se instalam às margens das cidades e por causa disso são “classificadas” como marginais (embora muitas pessoas confundam esse termo com criminosos, não há nenhuma relação). Além do êxodo rural, temos pessoas que vem para estudar, trabalhar, passear, entre tantos outros motivos.
Os grandes centros além de tudo isso oferece melhores meios de condução, melhor visibilidade no que se faz, melhores tratamentos de saúde (em temos de estrutura dos hospitais), melhor infra estrutura das vias de condução.
Em países como a China, o crescimento urbano segue uma política governamental de êxodo rural. Nas cidades européias, principalmente em países como Espanha, Alemanha e Itália, onde o aumento populacional costuma ser negativo, os imigrantes cumprem um papel fundamental no equilíbrio demográfico.
Podemos dizer que isso tudo se torna ruim para as cidades, um exemplo? São Paulo com acúmulo de lixo, bueiros entupidos, vias de tráfego extremamente super lotadas, favelas de sobra, muita marginalização, etc.

terça-feira, 2 de junho de 2009

Êxodo rural

“Êxodo” significa “emigração”, “saída”. Ou ainda, no antigo teatro romano, o “episódio cômico subseqüente a uma tragédia”. Mas, no caso de êxodo rural, o episódio definitivamente não é cômico, mas, é subseqüente a uma tragédia. Ou pelo menos indicativo de uma.Geralmente o êxodo rural ocorre devido à perda da capacidade produtiva, ou à falta de condições de subsistência, em determinado local que acarretarão no êxodo rural para outra localidade rural, ou, o êxodo rural para localidades urbanas.

O mais comum, o êxodo rural para localidades urbanas, acarreta uma série de problemas sociais, estruturais e econômicos para os lugares para onde os “retirantes” se deslocam, legando ao “êxodo” um significado bastante pejorativo.O êxodo pode também ser chamado de “migração” quando dentro das fronteiras de um país ou território, ou “emigração” quando acontece de um país, ou território, para outro.No caso do Brasil, podemos citar vários períodos de migração ao longo de sua história que se caracterizam pelo abandono do campo em busca de melhores condições de vida nas cidades. Na história do Brasil, por exemplo, podemos citar a migração das regiões do nordeste onde predominava a agricultura da cana, para o sudeste onde floresciam as culturas de café ou mesmo para o norte, para os seringais. E, mais tarde, em tempos mais recentes, lá pela década de 50, se inicia uma nova migração, desta vez para a nova capital do país, Brasília. A migração para Brasília fez surgir inúmeras cidadelas que não estavam nos planos de infra-estrutura e que, por terem se instalado nos arredores da grande capital, foram chamadas de “cidades-satélite”.

População x Centros Urbanos

Hoje os centros urbanos não param de crescer, com pessoas que moram em lugares rurais (fazendas, sítios, etc...) vindo para as cidades grandes cidades (êxodo rural) está enchendo demais, mas esse é só um dos fatores para o grande crescimento dos centros urbanos, e com esse crescimento dos centros urbanos obviamente afeta a população das cidades. Um exemplo bom é a cidade São Paulo que sofre muito com a população, uma pessoa que mora em São Paulo tenha carro e trabalhe um pouco longe de casa, demora no mínimo uma hora para ir do trabalho para casa no "horário cheio" que é ali pelas 19:00, que todos os trabalhadores saem do trabalho. Com esse problema de engarafamentos e muitas pessoas de carros, a prefeitura até fez uma lei que em um dia só pode sair carros com tais números e letras, e em outro dia outros com outros números e outras letras, mas esse exemplo foi usado porque São Paulo sofre com o problema de população nas favelas, que atualmente são aonde está crescendo mais a população, e pessoas se habituam lá, por que um terreno lá não é caro tanto quanto na cidade que as condições são melhores.

A Economia-Mundo

A Economia-Mundo fala do capitalismo na guerra fria, depois do fim do mundo socialista, o mundo capitalista voltou a reger toda a economia mundial.
A economia mundo [e fundamentalmente o capitalismo financeiro, depois da queda do socialismo e a volta do mundo capitalista(com várias excessões), que prioriza o lucro e a propriedade privada, a economia mundial passou a funcionar segundo a lógica desse sistema. Mas o que leva a esse sistema no mundo de hoje.
Pois nos tempos de hoje existe o tal do "conflito norte-sul", pois o final do socialismo como dito, não se derrubou a bipolaridade mundial(socialismo x capitalismo), assim a antiga divisão dos países em primeiro, segundo e terceiro mundo não tinha mais a razão de existir. Como o segundo mundo não existe mais, que era formado por todos os países socialista, agora os países são classificados como países desenvolvidos ou subdesenvolvidos. E agora o mundo ficou dividido como países do norte que são desenvolvidos, e países do sul que são subdesenvolvidos
Existe os chamados emergentes, pois existem as oportunidades para os investimento de empresas, são países subdesenvolvidos mas industrializados.

População X Centros Urbanos

O rápido processo de crescimento da população mundial, tem despertado a comunidade internacional para as relações entre população, desenvolvimento economico e recursos naturais. Como as variáveis responsáveis pelo crescimento demográfico apresentam melhor qualidade nos países desenvolvido, existe uma grande diferença entre esses países e os subdesenvolvidos quanto ao aumento populacional, nos países desenvolvidos a taxa de natalidade diminuíram a partir do século XIX(1801-1900) e nas primeiras décadas do século XX.]
Com o processo de urbanização na Revolução Industrial e que se intensificou nos últimos anos, foi transformando a cidades e criando uma série de desdobramentos, as cidades são classificadas pelo número de habitantes, pela variedade de serviços que oferecem e pelo papel que desempenham como centros polarizadores. Muitas cidades crescem tanto que acabam se juntando com uma cidade vizinha sendo impossível perceber aonde começa uma e termina outra, essa característica se chama de "cornubação", em uma cornubação a cidade que exerce influência sobre as outras é a que destaca-se, chamada "metrópole", o conjunto dessa metrópole e as cidades vizinhas e a área metropolitana, algumas áreas metropolitanas existem as metrópoles que exercem tanta influência que são chamadas megacidades.
O processo, considerado irreversível, da criação das megacidades é um fator que favorece muito a propagação de doenças da miséria entre elas a dengue, tuberculose e o chagas, e também as doenças do desenvolvimento, problemas cardiovasculares, hipertensão e diabetes, também é incluído os acidentes de trânsito e a violência.
No Brasil, as áreas metropolitanas foram criadas por lei (1973-1974) e são definidas como um conjunto de municípios contínuos e e integrados socioeconomicamente e uma cidade central, com serviços públicos de infra-estrutura comum.

População x Centros Urbanos

População x Centros Urbanos

O modo de se movimentar pela Região Metropolitana de Porto Alegre está em transformação. Em apenas cinco anos, 122 mil pessoas deixaram de utilizar ônibus nos seus deslocamentos diários. Em contrapartida, 189,5 mil carros e motos passaram a circular no mesmo período nas ruas e avenidas do maior conglomerado urbano do Estado. Os avanços tecnológicos que possibilitaram a disseminação do celular e da internet reduziram a necessidade de se deslocar, mas não são os principais fatores para explicar o sumiço dos passageiros. O crescimento econômico registrado nos últimos cinco anos no país impulsionou a compra de carros e motocicletas com o ingresso de mais famílias na classe média. No ano passado, o aumento da frota na Região Metropolitana de Porto Alegre foi surpreendente. Por dia, chegaram às ruas 160 novos carros, sendo 60 na Capital e cem nas 12 cidades mais próximas (Alvorada, Cachoeirinha, Canoas, Eldorado do Sul, Esteio, Glorinha, Gravataí, Guaíba, Novo Hamburgo, São Leopoldo, Sapucaia do Sul e Viamão). Com a velocidade da substituição do transporte coletivo pelo individual, vislumbra-se um cenário alarmante. A enxurrada de novos veículos provocará, cada vez mais, o aumento dos congestionamentos e dos níveis de poluição atmosférica. Para as empresas de ônibus, o panorama é preocupante, ainda mais quando se estende o período da análise. Em 10 anos, 243 mil pessoas deixaram de circular de ônibus diariamente apenas na Capital. O movimento caiu 24,5%: de 994,2 mil para 750,7 mil passageiros pagantes por dia. Com menos passageiros, a tarifa tende a ficar mais elevada, uma vez que o valor cobrado nas roletas é definido ao se dividir o custo total da operação pela quantidade de passageiros. Nos próximos anos, evitar o colapso do trânsito e do transporte na Região Metropolitana de Porto Alegre é um dos principais desafios a serem encarados pela sociedade e pelos governantes.
Algumas mudanças de hábitos simples, adotadas por uma minoria, são as saídas mais fáceis para tentar desafogar o trânsito desde agora:
- Faça pequenos deslocamentos a pé ou de bicicleta. São opções que não poluem, além de mais saudáveis.
- Deixe o veículo na garagem e use o transporte coletivo sempre que possível.Se todos abrissem mão do carro uma única vez entre segunda e sexta-feira, a redução do tráfego nas ruas seria de 20%.
- Atualmente, a ocupação média de cada carro é de apenas 1,4 pessoas por veículo.
- Dê carona a amigos e colegas de trabalho quando os horários e trajetos forem semelhantes. Pais podem fazer um revezamento para levar os filhos ao colégio.
- Cada um fica responsável pelo transporte de um grupo de crianças em um dia da semana, por exemplo.
- Ao sair de carro, reúna o máximo possível de afazeres para um mesmo deslocamento. - Exemplo: faça compras, corte o cabelo e passe na locadora em uma única viagem
- Ao optar pelo transporte público, aproveite o trajeto para ler, estudar, telefonar.
- Seu tempo estará sendo mais bem aproveitado.

População X Centros urbanos

Hoje em dia cada vez mais aumenta o número de pessoas concentradas em centros urbanos. Pessoas que saem do interior e vão para as grandes cidades à procura de uma vida nova, com grandes empregos, mas acabam se decepcionando por não terem estudos, viram pessoas sem lugar para morar, favelados.
Com todos esses fatores, os centros urbanos acabam ficando super "lotados", milhares de carros circulando todos os dias . Nos empregos, a cada vaga , trinta pessoas concorrendo. A vida virou uma loucura nas cidades, cada vez se sai nas ruas são milhares de pessoas andando apressadas.
Essa ilusão de uma condição de vida melhor atrai pessoa sem instruções , sem nenhum conhecimento. E cada vez mais a tendência é aumentar tudo isso.

População e Centros Urbanos

Com a economia brasileira tornando-se internacional surgiram aglomerações urbanas que se transformaram ,ao mesmo tempo ,em pólos de atração para grandes investimentos e para a multiplicação da pobreza e dos problemas sociais .
As grandes obras que vieram com a urbanização beneficiaram indiretamente as populações mais pobres , mas os problemas imediatos como o desemprego , a periferização e a deterioração dos serviços populares não foram resolvidos .
As áreas centrais das cidades ,por serem as mais deterioradas ,costumam ser os locais para as submoradias ,que podem abrigar famílias inteiras em um único comodo ,sem as condições necessárias para isso.
O Instituto Brasileiro de Geográfia e Estatistica (IBGE) considera favelas as aglomerações que reúnem pelo menos cinqüenta moradias ,precariamente construídas ,carentes de infraestrutura urbana e localizadas em terrenos onde as favelas se localizam pertence ao poder público ,que nos últimos anos tem desenvolvido alguns programas da urbanização dessas áreas com o objetivo de oferecer o mínimo de infraestrutura para os moradores.

População x Centros Urbanos

Favela globalizada- Os centros urbanos do Terceiro Mundo são os que mais crescem. O desafio será administrar a pobreza e os problemas sociais.
Esse vertiginoso crescimento é um grave fenômeno mundial: as cidades não param de crescer - e as que mais crescem são as do Terceiro Mundo. De acordo com projeções da agência Habitat, órgão da ONU que estuda questões de habitação, das dez maiores metrópoles do mundo em 2010, apenas duas - Tóquio e Nova York - estão situadas em países desenvolvidos.
No continente africano, além da miséria, os conflitos entre as tribos e as guerrilhas por riquezas naturais, como diamantes, empurram a população das zonas rurais para os centros urbanos.
Em países como a China, o crescimento urbano segue uma política governamental de êxodo rural. Nas cidades européias, principalmente em países como Espanha, Alemanha e Itália, onde o aumento populacional costuma ser negativo, os imigrantes cumprem um papel fundamental no equilíbrio demográfico.
Artes e políticas públicas ajudem a formar uma civilização urbana de caráter humanista. Já o ministro das Cidades, Olívio Dutra, denunciou, no encontro de Barcelona, a chamada ''urbanização da pobreza''.
Nos barracos da cidade- A população nos maiores centros urbanos do mundo - em milhões de habitantes; a população nos maiores centros urbanos do mundo são: Tóquio, Nova York,Cidade de México,São Paulo, Buenos Aires, e outros...