domingo, 31 de maio de 2009

Os complexos regionais brasileiros


O Brasil, além da divisão oficial do IBGE, é dividido em regiões a partir de sua organização econômica. Em 1967, o geógrafo Pedro Pinchas Geiger, dividiu o Brasil em três grandes regiões: Amazônia, Nordeste e Centro-sul. Seguindo suas características geoeconômicas.

Esta divisão por regiões proposta por Pedro Geiger, que indefere as fronteiras de estados, existem algumas modificações diferentes com relação a divisião oficial do IBGE. Sendo estas: O sul de Mato Grosso e Tocantins está inserido ao complexo regional centro-sul, por ser uma região em que há relações de dependêncidas econômicas. Outra diferença é que o Norte de Minas Gerais passa a ser inserido no complexo regional do Nordeste. O motivo, é por ser uma área com características semelhantes ao do nordeste: clima semi-árido e pobreza, fazendo parte até daquelas áreas com problemas sérios de secas. E por última diferença, a porção oeste (ocidental do país) do Maranhão passa a ser inserido no complexo regional Amazônia. Por ser uma área com características econômicas extrativistas semelhantes a da Amazônia,como a da mata dos Cocais.
As principais características dos três complexos regionais, são: Amazônia: Compreende a 58% do território brasileiro, com uma área de 5 km² . Além de ter aproximadamente 3.870.000 km² de território pelo IBGE, abrange grande parte dos estados de Mato Grosso e Maranhão. Suas características com relação ao seu quadro natural são que: clima tropical, domínio de terras baixas e amazônicas, floresta equatorial e bacia amazônica. Já seu quadro humano e econômico, tem como características sua pequena população absoluta. Baixa densidade demográfica e economia baseada no xtrativismo vegetal e mineral. É onde mais se encontra os povos indígenas, e problemas de posse e desmatamentos (principalmente as queimadas).
O complexo do Nordeste, com seus 1,5 milhão de km², ocupa 18% de território brasileiro. Área quase igual ao Nordeste delimitado pelo IBGE. Contém o norte de Minas Gerais e não inclui o oeste do Maranhão. Nomeado como “região problema” do país. No nordeste existe vários problemas socias e econômicos, como: analfabetismo, mortalidade infantil, grandes áreas com problemas de secas, grande índice de pobreza e falta de oportunidade de emprego. Pode-se dividir esta região em quatro sub-regiões: Meio-Norte, Sertão, Agreste e Zona da Mata.
Por último, o complexo do centro-sul, com cerca de 2 milhões de km², inclui “por completo” os estados do região sul, mais São Paulo, Rio de Janeiro Espirito Santo, Minas Gerias (menos o oeste), Mato Grosso do Sul, Goías e uma pequena parte de Tocantis e Mato Grosso. É o complexo mais importante e o centro econômico do país. Com 60% da população brasileira, é o comprexo regional que concentra as maiores indústrias e maiores cidades.Aí. estão incluidadas 20 das 06 áreas metorpolitanas do país.

O Uso da Energia no Mundo

Desde que o homem passou a usar outros métodos de energia, que não a dos animais e da força humana, os combustíveis fósseis e outras fontes mais modernas tornaram-se imprescindíveis na vida de cada indivíduo. Sendo responsável pelo progresso da economia e a comodidade da humanidade, entre outros. Países favorecidos pela natureza com essas “maravilhas”, passaram a ser privilegiados na economia industrial.
A energia nos favorece em muitos pontos, nas escolas, nas empresas, nas casas e ruas. Usufruímos do lazer de navegar na internet, até de elaborar grandes projetos profissionais etc. Deste modo, consumindo nossa energia. A essencial necessidade de tomar banho, acender as luzes de nossas casas, esquentar a mamadeira do bebê no microondas, itens que fazem parte de nosso cotidiano e que sem a energia, não seriam possíveis.
Com o consumo exagerado da energia, serão causados muitos transtornos, prejudicando a cada um, a nós mesmos. O corte da energia elétrica não aparenta, mas é extremamente ameaçador. O prejuízo seria enorme, da parte industrial e comercial, sem falar nos aeroportos, no trânsito das metrópoles, nos hospitais e escolas. Isso demonstra a nossa total dependência da eletricidade e do uso das fontes de energia em geral e, mesmo como as pessoas conscientizadas em relação a isso, somos capazes e cometemos diversos deslizes.
Até 2020 o consumo de energia irá aumentar 60%, prevê um relatório internacional sobre energia realizado pela ONU. Os grandes causadores são os países emergentes, como o Brasil, que consumirão 4% de energia anualmente em onze anos. Isso se deve por seus crescimentos populacionais obterem um nível maior em relação aos países industrializados. Além de nos países desenvolvidos não existir uma explosão de consumo por equipamentos eletrônicos e eletrodomésticos, como máquinas de lavar e secar.
Finalizando, comigo tenho que não se tem o que fazer devido aos crescimentos populacionais dos países em crescimento e a tecnologia não tão avançada.E, incluindo, a ignorância e imaturidade da maior parte da população. O gesto de cada um, pode mover o futuro, e mesmo esta frase sendo clichê, penso que é a mais verdadeira em relação ao que estamos passando. A maior causadora deste distúrbio futuro de energia é a falta de conscientização no globo.

O uso da Energia no mundo

Visando o modo como tratamos em casa o corte de energia Elétrica, é muito "pequeno" em relação aos prejuízos que a economia de um país terá devido a este corte. Isso mostra o quão dependente somos desta energia pelo gato dela estar presento no nosso dia-a-dia, por utilizarmos da mesma em praticamente tudo o que fazemos, entretanto esta propagação de indústrias elétricas e motores de combustão já alcançou o seu "limite" no ecossistema, seu equilíbrio. Devido ao relatório apresentado pela ONU, mostra um consumo de 60% mais de energia mndial até 2020. Os países prejudicados são os emergentes, como o Brasil. A Ásia e América do SUl serão responsáveis por mais da metade da projeção total do consumo de energia e por 81% em relação as áreas em desenvolvimento. O crescimento de energia vindo de países industrializados deverá ser mais regulado referente ao consumo de energia obtido pelos países em crescimento, por ter uma diminuição no crescimento populacional, com uma economia bastante avantajada. O patrocínio continua sendo a maior fonte de energia mundial, porém a meta é que em 2020 isto acabe, sendo substituído por gás natural, que no qual cresce rapidamente no consumo mundial.
O uso de petróleo entre países emergentes e industrializados deverá ser o mesmo em 2020. Já o uso de energia nuclear é incerto, mesmo tendo um crescimento de 2,7% ao ano, onde atualmente já deve estar em um crescimento significativo, pois o relatório da ONU apresenta uma produção de energia Nuclear até 2010, realizado através de comparações da década de 90 (1999) com o século XXI (2020). A Ásia e América do Sul por serem os grandes causadores deste aumento de energia deverão sustentar a necessidade do crescimento de energia em 4% anual.
São cinco os principais tipos de energia limpa, são aquelas que não libera (ou libera poucos) gases ou resíduos que contribuem para o aquecimento global, em sua produção ou consumo, como a energia solar; eólica; das marés; biogás e biocombustíveis. A energia Solar é uma energia luminosa do sol, transformada em eletricidade por um dispositivo eletrônico, a célula fotovoltaica. Já as placas solares usam o calor do sol para aquecer água. Maiores produtores: Japão e EUA. PRÓS: fonte inesgotável de energia; equipamentos de baixa manutencão; abastece locais aonde a rede elétrica comum não chega. CONTRAS: producão interrompida à noite e diminuída em dias de chuva, neve ou em locais com poucas horas de sol. A energia Eólica é produzida pelo vento que gira as pás de um gigantesco catavento, que aciona um gerador, produzindo corrente elétrica. Maiores produtores: Alemanha, Espanha e EUA. PRÓS: fonte inesgotavel de energia; abastece locais aonde a rede elétrica comum não chega. CONTRAS: poluicão visual (um parque eólico pode ter centenas de cataventos) e, às vezes, sonora (alguns cataventos são muito barulhentos); morte de pássaros (que, muitas vezes, se chocam com as pás dos cataventos). Energia das Marés éé produzida pelas águas do mar movimentam uma tur bina que aciona um gerador de eletricidade, num processo similar ao da energia eólica. Não existe tecnologia para exploracão comercial. Franca, Inglaterra e Japão são os pioneiros na producão. PRÓS: fonte de energia abundante capaz de abastecer milhares de cidades costeiras. CONTRAS: a diferenca de nível das mares ao longo do dia deve ser de ao menos 5 metros; producão irregular devido ao ciclo da maré, que dura 12h30. A energia Biogás ocorre pelas transformacão de excrementos animais e lixo orgânico, como restos de alimentos, em uma mistura gasosa, que substitui o gás de cozinha, derivado do petróleo. A matéria-prima é fermentada por bactérias num biodigestor, liberando gás e adubo. PRÓS: substitui diretamente o petróleo; dá um fim ecológico ao lixo orgânico; gera fertilizante; os produtores rurais podem produzir e até vender o gás, em vez de pagar por ele. CONTRA: o gás é difícil de ser armazenado. Os Biocombustíveis são produzidos pela geracão de etanol e biodiesel para veículos automotores a partir de produtos agrícolas (como semente de ma mona e cana-de-acúcar) e cascas, galhos e folhas de árvores,que sofrem processos físico-químicos. O Brasil está entre os maiores produtores mundiais. PRÓS: substitui diretamente o petróleo; os vegetais usados na fabricacão absorvem CO2 em sua fase de crescimento. CONTRA: producão da matéria-prima ocupa terras destinadas a plantio de alimentos.

sábado, 30 de maio de 2009

Cartografia

A cartografia é a representação gráfica do espaço geográfico, e este tipo de representação já é utilizada a muito tempo, mas não tendo toda a complexidade e exatidão que temos hoje pois a tecnologia foi fundamental para a conseguirmos dados mais precisos. Há muito tempo acreditavam que a Terra flutuava sobre a água, ou estaria apoiado em pilares firmes nos lençóis de água subterrâneo, até que concluíram o que se vê hoje nos mapas, mas para chegar a este ponto houve um grande processo de evolução.
As grandes navegações mudaram a maneira de olhar geograficamente, pois foi dessa maneira que descobriram que a Terra não era plana, e que havia muito a estudar e representar geograficamente. Assim, com novos conhecimentos adquiridos, houve grande progresso em várias áreas, não somente na cartografia, em que se mostrou maior. Nesta época começavam a fazer os mapas utilizados hoje em dia, um dos mais conhecidos desta época são os mapas Portulanos, em que era desenhado com objetivo das navegações, em que havia mais detalhes costeiros e deixavam em segundo plano os detalhes do interior dos continentes.
Em outra época, já mais recente, quando o conhecimento e reconhecimento dos astrônomos e matemáticos era maior, criavam os mapas com objetivos de administração e estratégia de guerra, o qual o mapa tem o nome de Mercator, onde a projecção é cilíndrica e a visão é eurocentrista.
A cartografia utiliza da arte e da ciência, a arte, pois é uma representação gráfica, e científica porque procura o apoio científico na coordenação de determinações astronômicas e matemáticas e nas noções topográficas e geodésicas.
Comparando a cartografia de sua origem e comparada ao que temos hoje, a cartografia se torna quase irreconhecível, pois a tecnologia avançou muito, pois hoje em dia podemos utilizar o sistema GPS, satélites e inúmeras outras tecnologias.

Socialismo!

O socialismo para alguns sonhadores de um mundo ''perfeito'' seria de uma sociedade ''homogênea'', sem diferenças ou divisões de classes sociais, onde todos teriam as mesmas coisas. A idéia definida por esse modelo de vida é totalmente oposto ao capitalismo.
Os primeiros ''sonhadores deste mundo'' surgiram na revolução industrial no século XIX; Eram os socialistas utópicosou romanticos, eram conjuntos de operários que possuiam somente sua força de trabalho para vender aos capitalistas. Dentre eles se destacaram Robert Owen (1771-1858), Charles Fourier (1772-1837) e o conde de Saint Simon (1760-1825), eles se preocupavam principalmente com a busca de uma sociedade mais justa e humana, se opondo principalmente ao liberalismo econômico e ao capitalismo.
Ante mesmo dessessocialstas utópicos quem manifestava idéias socialistas foi Thomas More autor de ''Utopia" publicado em 1516, por treixos de sua obra fica muito claro seu pensamento socialista "Em outras palavras estou perfeitamente mais convencido de que nunca chegaremos a uma justa distribuição de bens ou de uma satisfatória organização da sociedade enquanto não se acabar por completo com a propriedade privada".
Durante o século XIX surgiu ainda o socialismo científico, era caracterizado pelas profundas críticas ao capitalismo, propuseram um modo de produção muito ou totalmente diferente do capitalismo. No socialismo científico KArl Marx (1818-1883) e Friedrich Engels (1820-1895).
Comunismo e Socialismo são palavras empregadas por muitas pessoas com sentido igual(mesmo erroneamente). Na concepção de Marx elas serviam para designar as duas etapas do processo revolucionário que deveria com as estruturas capitalistas e estabelecer uma ''sociedade igual''; Na primeira fase (o socialismo) o estado deria controladopelo proletário, os meios de produção seriam estamentais e coletivos, ainda haveria desigualdads já que quem trabalha-se mais ganharia mais. Na segunda fase o comunismo o estado seria extinto ja que não seria mais necessário , e cada um teria o que necessitava, nessa sociedade não existiriam valores do consumismo, o desejo de acumular dinheiro.
O primeiro país a desenvolver o socialismo foi a Russia; Com a vitória dos revolucionáriossocialistas sobre a primeira revolução socialistas da história; Criaram o primeira país que se basearia nesses conceitos e valores, a URSS (União Russa Socialista Sovietica) em 1922, até 1940 a URSS cresceu muito, com o país com extenção com mais de 2240000km²

sexta-feira, 29 de maio de 2009

Subdesenvolvimento em desenvolvimento.

Os países considerados subdesenvolvidos devem essa “classificação” principalmente a uma história (não muito distante), onde eram colonizadas, exploradas e dominadas político e economicamente. Quando essas colônias conseguiram conquistar a independência, as metrópoles (após a Revolução Industrial com uma produção e economia desenvolvidas) já estavam mais adiante. Sendo assim, as antigas colônias precisam de recursos das metrópoles para se desenvolver. É aí que surgem os problemas que até hoje caracterizam o subdesenvolvimento.

Não há um modelo padrão de país subdesenvolvido. Há países em situações mais críticas ou problemas mais graves, mas há também aqueles que atingiram certo grau de desenvolvimento industrial. Porém, há uma série de fatos que caracterizam todos esses países, tais como: a péssima distribuição de renda que gera enormes desigualdades sociais; a desorganização política e social, resultando em indicadores socioeconômicos de aspecto negativo. Há também uma série de fatos ligados à contínua dependência em relação aos países desenvolvidos, gerando eternas dívidas, o número maior (e mais caro) de importações em comparação com as exportações e, claro, cada vez mais dependência financeira e tecnológica.

Houve um tempo (após a Segunda Guerra Mundial) em que esses países eram chamados de “Terceiro Mundo” (fazendo referência ao terceiro Estado – dos “sem privilégio” – existente no Antigo Regime francês). Existiam, na época ainda, os países socialistas, que, todos (tanto os ricos quanto os pobres) constituíam o “Segundo Mundo”. E o “Primeiro Mundo” era o conjunto de todos os países capitalistas desenvolvidos economicamente. Essa nomenclatura deixou de ser usada no início da década de 1990, com o fim do mundo socialista. De forma semelhante, hoje em dia há geógrafos que abandonam o termo de país “subdesenvolvido”. Primeiramente passaram a chamá-los de “subdesenvolvidos economicamente”, defendendo o argumento de que grande parte dos países considerados “subdesenvolvidos” é rica em muitos aspectos, que não o econômico. Cita-se o exemplo dos solos mais ricos em minerais, ou outras riquezas da natureza, ou ainda riquezas culturais. Porém, analisando-se qualquer indicador social, observa-se que, sim, os países citados estão em nível inferior de desenvolvimento. Veio então o termo (por alguns, considerado um pensamento “freudiano”) de “países em desenvolvimento”, mostrando que há a possibilidade destes, um dia, chegarem a ser desenvolvidos. Se isso é realmente possível não se pode afirmar. Porém vêem-se muitas tentativas pelo mundo, podendo citar uma muito próxima a nós. Nosso governo atende às demandas internacionais. O Brasil. Um país considerado subdesenvolvido (ou melhor, “em desenvolvimento”), cuja política externa é melhor que a política interna. E é essa a “solução” que encontraram. Além disso, claro, há o fato de poder explorar bem essa era de conscientização ambiental, abusando das fontes renováveis e os bio-combustíveis. São, por enquanto, tentativas, mas não soluções. Se há esperança para o futuro, é o que crêem, porém, até hoje, não temos entre os países “desenvolvidos” nenhum “ex-subdesenvolvido”. Uma questão de tempo? Talvez. Porém isso pode nos mostrar o quão longo é o caminho a ser percorrido.

A Origem dos Continentes


Na atual configuração do nosso planeta podemos distinguir perfeitamente os continentes (Ásia, África, América, Oceania, Europa e Antártida) e os oceanos (Atlântico, Pacífico, Índia, Glacial Antártico e Glacial Ártico).
Há muito tempo, cientistas já suspeitavam que os cientistas se moviam uns em relação aos outros. Em 1596, o cartógrafo’ holandês Abraham Ortelius, em seu livro Thesaurus Geographicus, chamou atenção para evidências de uma possível separação entre Europa, Ásia e África.
No século XIX, suas idéias foram retomadas pelo geógrafo francês Antonio Snider-Pellegrini, que apresentou em sua obra A criação e seus mistérios desvendados um mapa elaborado em 1858, mostrando que a América do Sul e a África já teriam formado um único continente em evidência paleontológicas, ou seja, na presença de fósseis de plantas e animais que teriam vivido ‘nos mesmos lugares, em épocas anteriores, e que foram encontrados em partes da Terra hoje separadas.
Em 1912, o geofísico alemão Alfred Lothar Wegener (1880-1930) retomou a idéia de que teria havido um único e supercontinente.
Segundo Wegener, há cerca de 250 a 300 milhões de anos, teria existido uma única grande massa continental, a Pangéia ('' todas as terras''), cercada por único oceano, o Pantalassa ('' todos os mares''). E, nessa época, a Pangéia teria iniciado seu processo de fragmentação, que deu origem aos atuais continentes.
A principal evidência da teoria de Wegener era a possibilidade de u encaixe perfeito entre a costa ocidental da África e a costa oriental da América do Sul. Esse ajuste seria mais se fossem considerados as plataformas dos dois continentes. Além disso, Wegener se fundamentava em evidencias paleontológicas (fósseis), paleoclimáticas e de semelhança das estruturas geológicas das terras estruturas. As semelhanças maiores estariam entre Europa e América do Norte; Austrália, África e Índia, além da já citada anteriormente entre África e América do Sul.
Alexander Du Toit, professor da Universidade de Johannea Burgo, África do Sul, grande defensor da teoria da deriva continental, propôs que na era Mesozóica (há mais ou menos 250 milhões de anos), a Pangéia teria se dividido em dois continentes: Laurásia (América do Sul, África, Antártida, Austrália e Índia), ao sul, separadas pelo mar de Tétis.
A partir daí, as divisões foram se sucedendo até os continentes adquirirem a configuração atual: a América do Norte separou-se da Eurásia originando o Atlântico Norte (há mais ou menos 130 milhões); a América do Sul começou a se afastar da África há cerca de 125 milhões de anos, ao mesmo tempo que a Austrália e Antártica se afastam do continente africano. Assim se formaram o Atlântico Sul e o oceano Índico. Há mais ou menos 65 milhões de anos, a Índia soltou-se da África e chocou-se com a Eurásia. Com isso, formou-se a cadeia do Himalaia e, com isso isolamento das águas do Índico que separava a África da Eurásia, surgiu o mar Mediterrâneo. No período Terciário, os continentes já possuíam a configuração atual.
Entretanto, apesar de seus estudos, Wegener não conseguiu explicar um ponto fundamental: por que os continentes se movimentaram pela superfície da Terra no passado?
Por isso suas idéias foram recebidas com reservas pela comunidade científica da época e consideradas fantasiosas. Após a morte de Wegener em 1930, a teoria de deriva dos continentes caiu no esquecimento.

A Indústria do Japão

Estudando sobre a indústria do Japão, descobri que esse país só abriu sua economia para o Ocidente e para o mundo após o início da dinastia MEIJI, que se estendeu de 1868 à 1912, e isso foi fundamental para que o país iniciasse o processo de industrialização. Antes disso era uma país agrário, de estruturas feudais, que mantinham suas portas fechadas para o ocidente.

O período marcado pela abertura para o econômica do Japão para o ocidente , ficou conhecido como Meiji, que foi o governador da dinastia.

Os Imperadores da era Meiji, preocuparam-se com medidas que foram fundamentais para a industrialização e a modernização do país, entre elas posso citar:

  • criação de infra-estrutura (ferrovias, portos, etc...);

  • instalação de indústrias e de bens de produção;

  • investimento na educação , para obter uma mão-de-obra preparada para novas atividades;

  • Os investimentos feitos nas indústrias pelos grupos familiares , os Zaibatsus, que se tornariam posteriormente grandes conglomeradas;

  • a adoção do Xintoísmo, religião que fazia do Imperador, um chefe sagrado do estado, ajudou a incentivar o povo japonês ao culto à disciplina que é uma das principais características dessa nação.


O Imperalismo Japonês.

Com um território pequeno – o Japão é um arquipélago vulcânico – e pouco favorecido do ponto de vista mineral e energético, o destaque do país é a expansão imperialista na Ásia em parte para suprir deficiências.

As principais áreas ocupadas pelos japoneses foram:

  • Coréia e Taiwan (1895);

  • Manchúria, no norte da china (1931), e nordeste chinês (1937);

  • Península da Indochina (1941);

  • Ilhas do pacífico, como Iwojima, Marianas, Carolinas, Palau (na segunda guerra).

Fronteiras Supranacionais: Um novo poder.

A soberania dos Estados está cada vez mais perdendo espaço para a “ditadura do mercado mundial”. A atuação e a intervenção do Banco Mundial, do Fundo Monetário Internacional (FMI) e das transnacionais espalhadas pelos países periféricos indicam o pequeno grau de independência política, econômica e financeira dessas nações. Os blocos econômicos, também denominados blocos internacionais de poder, tendem a reforçar a perda de autonomia dos países periféricos porque reproduzem os mecanismos de dominação e defesa dos interessas das empresas dos países centrais.

Alguns organismos desenvolvem em algumas partes do mundo bons trabalhos com as populações mais necessitadas, que estariam mais pobres sem essa onerosa colaboração. Os dois principais organismos internacionais são o FMI e o Banco Mundial. Com a globalização da economia, o papel dessas organizações deveria ser o de diminuir as diferenças entre ricos e pobres para que esse processo econômico beneficiasse igualmente ambas as partes. Mas, ocorre ao contrário.

As relações entre os homens foram criando mecanismos para trocar, vender e comprar produtos, de modo que foi se configurando uma inter-relação peculiar nas divisas entre os países. O aprimoramento dessa relação se torna uma exigência a partir da transformação na divisão internacional do trabalho e da emergência do paradigma da globalização. Vários são os exemplos de integração de países em blocos geopolíticos, entre os quais destacam-se a Comunidade Européia e o MERCOSUL, que criam novas legislações supranacionais para viabilizar o funcionamento de tais blocos.

  Os Tratados e Acordos supranacionais entre os países do Mercosul, provocaram um livre trânsito entre as populações que habitam nos municípios limítrofes, resultando numa série de atividades políticas, turísticas e, até mesmo, casamentos celebrados entre os não-nacionais. Os sistemas de segurança de fronteiras dos três países pesquisados continuam arraigados, mais ligados a um policiamento tradicional, com características muito peculiares a cada país: apego ao burocratismo administrativo, ótica de defesa da soberania-nacional, policiamento do tipo militar. Até o ano 2000, O Banco Mundial realizou no Brasil cerca de 345 projetos que consumiram mais ou menos US$ 30 bilhões. O presidente brasileiro Eurico Gaspar Dutra assinou a Convenção sobre o Bird em maio de 1946, oficializou a participação do Brasil no Banco. O Brasil é um velho “freguês” tanto do Banco como do FMI. É membro do FMI desde janeiro de 1946.

É importante salientar que essas empresas têm ultrapassado as fronteiras nacionais, estabelecendo novas fronteiras transnacionais, muitas vezes representando parcela importante da produção dos países onde se instalaram.

 

 

Gabriela, 29 de maio

A globalização da pobreza : Desigualdades e novas migrações

O crescimento da economia mundial no séc. XX foi marcado por duas características principais : o crescimento acelerado e a distribuição desigual em vários lugares do mundo .
De 1950 a 2000 o PIB mundial aumentou oito vezes enquanto no mesmo período a população passou de 2,5 bilhões para 6,1 bilhões . Em virtude do progresso tecnológico ,o crescimento da produção se manteve muito acima do crescimento demográfico ,dando lugar a uma triplicação do PIB. Entretanto ,existem grandes diferenças na distribuição da renda.
As mais altas taxas de desnutrição no mundo em 2002 segundo a ONU ,estavam concentradas nos países da Africa , Ásia e América Latina . A pobreza também causa um forte impacto sobre o meio ambiente , pois a falta de recursos provocou sua degradação . Hoje em dia 1,2 bilhão de pessoas vivem em “extrema pobreza” ,ou seja ,com menos de 1 dólar por dia . Fomo ,doenças ,analfabetismo e baixa espectativa de vida são características dessa população . Além disso cerca de 10 milhões de indivíduos não podem satisfazer suas necessidades básicas de habitação ,vestuário e alimentação .Quase 1,1 bilhão de pessoas estão em estado de desnutrição. Em 1992 , na ECO- 92,realizada no Rio de Janeiro , a ONU esperava reduzir pela metade esses índices até 2015 ,mas em 2002 constatou-se a impossibilidade de alcançar essa meta.
O IDH é considerado o mais amplo indicador socioeconômico mais completo por levar em consideração a expectativa de vida , o grau de escolaridade e a renda per capita. IDH é a média desses três aspectos e varia de zero a um , sendo quanto mais próximo de um ,melhor o desempenho do país . Ele foi criado na década de 1990 para avaliar e comparar os padrões de vida no mundo . Outros índices também são empregados para determinar as desigualdades , como índice de condição de vida ,índice de pobreza humana e índice Gini (mede a concentração de renda em certos setores da população de um país .
Há vários motivos para as migrações , um deles é o econômico , muitos habitantes de países subdesenvolvidos vão buscar oportunidades em países desenvolvidos . Aqueles que conseguem entrar nos países ricos enfrentam inúmeros problemas . Geralmente ilegais ,realizam trabalhos que os habitantes locais não se dispõem a fazer .
A imigração ilegal traz outro problema : o tráfico de imigrantes . É um negocio lucrativo que cresce cada vez mais .Esses traficantes aproveitam-se do desespero das pessoas e prometem conduzi-las de maneira segura aos destinos pretendidos ,e cobrando altas quantias . Mas não é isso que acontece ,exemplos malsucedidos dessa prática são noticiados em jornais de vários países e na maioria das vezes o número de mortos é muito elevado . Além disso os imigrantes ainda enfrentam discriminação em sua nova pátria .
Se pegarmos como exemplo os Estados Unidos veremos que a taxa de crescimento da população hispânica aumentou em 60% ,enquanto o total de habitantes aumentou em 13,,2 % .Porem o alto percentual de hispânicos não significa que eles estejam integrados a sociedade do país . Os latino americanos ,no geral ,vivem segregados ,formando colonias de acordo com sua nacionalidade.
Outros motivos para as migrações são os políticos e religiosos , grande parte dos imigrantes são refugiados , que fogem de guerras ou perseguições (politicas ,religiosas ,raciais.) , também há os deslocados internos , eles sofrem perseguições dentro do próprio país , sem poder contar com a proteção do governo ,neste caso fica mais difícil que a pessoa receba assistência .

A globalização da pobreza

A globalização da pobreza:desigualdades e novas migrações. Unidade III,;capítulo 24;páginas 225 á 234.

A globalização da pobreza é uma questão que envolve vários fatores socioeconômicos, a pobreza mundial é um fato sério e muitas vezes ignorado pelos detentores do poder.Assim como o crescimento econômico mundial a globalização da pobreza também é um ícone que vem crescendo de forma rápida.
O crescimento econômico mundial vem sendo marcado por duas características principais que são o ritmo acelerado e a má distribuição da renda mundial. A pobreza se dá de várias formas, mas principalmente em razão da distribuição rendaria, com uma expectativa de melhora de vida pessoas começam a migrar de diferentes pontos do mundo geralmente para países ricos em busca de emprego.
Com o crescimento acelerado da tecnologia acelera-se também o crescimento da população pobre, já são 1,2 bilhão de pessoas em “extrema pobreza” no mundo e esse número só tende a aumentar. A pobreza no mundo toma forma dentro de três aspectos importantes, que são as más condições de saúde, escolaridade e qualidade de vida, sem os quais se torna impraticável um povo prosperar.
Migração é o ato de trocar um local por outro, ao falarmos de migrações notamos algumas como as mais importantes tais como a migração por motivos econômicos, a qual as pessoas tem como foco principal a melhoria de vida, que sem ter trabalho e oportunidade em seu país o indivíduo migra para um país que lhe proporcione o que lhe falta em seu local de origem,há também as migrações por motivos religiosos que são aquelas que além de estar a procura de emprego o cidadão também vive conflitos de várias naturezas e com isso migra para lugares onde poça trabalhar e escapar destes conflitos.
Há hoje no mundo um grande número de países subdesenvolvidos, mas são países em busca de prosperidade que com seu povo tenta sair dessa situação de pobreza e se tornar um lugar melhor para que sua nação tenha condições dignas de viver e não precisar migrar em busca de trabalho ou para escapar de conflitos sociais.O único ponto negativo nas migrações é a elevada taxa de migrantes ilegais que entram nos países ricos.

Os Continentes - Uma Visão Geral

A Europa e a Ásia formam um único bloco continental, denominada Eurásia. A divisão de dois continentes leva em consideração as profundas diferenças existentes entre eles nos aspectos históricos, religiosos e linguísticos. Os limites convencionais que separam o território europeu do asiático são marcados pelos Montes Urais, localizados na Rússia( por isso existe a Rússia oriental e a Rússia ocidental).
A Europa, que parece uma grande península do continente asiático, é o continente mais "recortado". Localizada quase totalmente na zona temperada do Norte, apresenta inúmeras penínsulas e ilhas banhadas por diferentes mares.
A Ásia, que não é tão "recortada", estende-se do Equador para depois do círculo polar Ártico. Também apresenta grandes penínsulas, como as da Anatólia, da Indochina e do Decã. A Europa é o segundo menos continente em extensão. Aí então localizados quatro países mais ricos do mundo: Alemanha, Itália, França e Reino Unido. O continente apresenta grandes indicadores sociais: alta taxa de urbanização, baixo crescimento demográfico e alta expectativa de vida. Já a Ásia é o mais extenso, o mais populoso e o mais povoado dos continentes. A Ásia é muito rica em recursos minerais ( ferro, urânio, níquel) e em fontes de energia ( carvão, petróleo, gás natural). Apesar das riquezas, apresenta grandes contrastes econômicos: a miséria de Bangladesh contrapõem-se a economia japonesa, a segunda maior do mundo. Alguns países asiáticos dependem da agricultura como fonte de rendimento, outros, como Japão, China, Coréia Do Sul, Taiwan possuem indústrias que empregam tecnologia de ponta.
A Eurásia é a massa que forma em conjunto a Europa e a Ásia. Pode ser considerada como um continente, ou mesmo um supercontinente composto pelos continentes europeu e asiático, separados pela Cordilheira dos Montes Urais. Alguns países como Rússia e Turquia estão nos dois continentes.

Nova Zelândia

A Nova Zelândia é um país bem desenvolvido, isso ocorre pois sua expectativa de vida é de 76 á 81 anos, à uma boa garantia de aposentadoria e tem um baixo índice de analfabetismo. A sua industria é pequena e pouco diversificada e está diretamente ligada a matérias primas agropecuárias ( carnes, laticínios...).
Sua exportação de latícinios geram 70 % de 12,5 bilhoões de dólares e tem uma parceria comercial com os Estados Unidos, Austrália, Japão e os países da União Européia. Este país te uma boa economia, mas tem dois grandes problemas sociais, um deles é a saída de jovens para outros países como a Austrália e os Estados Unidos à procura de melhores oportunidades e empregos. O outro problema é a população nativa, os Maoris, que são os imigrantes que vieram do leste da Polinésia em pequenas enbarcaçoes entre 1300 e 800 a.C., recentemente o governo tentou amenizar o problema, devolvendo parte do território que os antigos habitantes possuíam antes da chegada dos europeus.
Se localiza em duas grandes ilhas no sul da Oceania, que estão separadas pelo estreito de Cook, fazendo assim a Ilha do Norte e a Ilha do Sul. Tem belas paisagens e locais paradisíacos fazendo assim o turismo como grande fonte de trabalho, há montanhas cobertas de gelo nos seus picos e abaixo uma vegetação totalmente colorida, com todos os tipos de àrvores e flores, uma estimativa de os Brasileiros serem os seus turistas é de 2% que é pouco, mas não se sabe o certo porque os Brasileiros preferem os outros países.

quinta-feira, 28 de maio de 2009

O problema do lixo

Entre tantos problemas enfrentados pelas grandes cidades, um se destaca como o mais preocupante, o que fazer com as toneladas de lixo que diariamente os moradores colocam na rua? É claro que o problema do lixo não é exclusivo das grandes cidades, mas é nelas que ele acaba se tornando um desafio para as administrações públicas.
- Formas de recolhimento e fontes de contaminação: Lixões ou aterros sanitários localizados na periferia recebem o lixo das cidades, É freqüentemente, porém, pessoas usarem terrenos abandonados ou a própria rua para esse fim.
Os aterros sanitários são locais onde o lixo é enterrado, e nos lixões ele fica depositado a céu aberto. Esses depósitos de lixo trazem grandes problemas para os habitantes da cidade, como a proliferação de insetos(moscas, baratas ) e ratos, que são transmissores de várias doenças. Os lixos atraem pessoas que procuram, neles objetos e alimentos que possam ser aproveitados. Essas pessoas estão sujeitas á contaminação, não só pelo manuseio do lixo, como também pela utilização do que nele foi encontrado. O lixo pode contaminar também o solo e as águas. A decomposição da matéria orgânica do lixo produz um resíduo ácido que polui os solos e as águas, denominado chorume.
- Diferentes lixos, diferentes soluções: Residências, indústrias, hospitais e usinas nucleares produzem resíduos distintos.
Lixo Domiciliar: É constituído em geral pôr sobras de alimentos, embalagens, papéis, papelões, plásticos,vidros, trapos, resíduos orgânicos na qual a solução é a reciclagem e inorgânicos.Entre tanto a reciclagem não é muito utilizada, pois a coleta seletiva implica um gasto maior por parte das empresas que prestam esse serviço, pois envolve maior número de caminhões e de funcionários, é necessária a conscientização da população. Reciclagem= reduzir, racionalizar, reutilizar e reciclar.
Lixo Comercial: É proveniente de estabelecimentos comerciais, como lojas, lanchonetes, restaurantes, açougues, escritórios, hotéis, bancos, etc.. Os componentes mais comuns do lixo são: papéis, papelões, plásticos, restos de alimentos, embalagens de madeira, resíduos de lavagens, sabões, etc..
Lixo Industrial: É o lixo que resulta dos processos de produção das industrias, ele varia de acordo com a industria, assim industrias metalúrgicas, alimentícias, químicas tem um lixo bem diferente, requerendo assim um tratamento especial. Por exemplo, na industria alimentícia os refugos (produção que não pode ser aproveitada) é vendida para fabricas de ração animal. Industrias metalúrgicas e de plásticos vende seu refugo para serem reciclado por outras empresas. As industrias químicas porem precisam tratar seu rejeitos, isso muitas vezes requer altos investimentos. O problema é quando ele não é tratado sendo jogado em rios ou queimados, o que polui o meio ambiente. Mas com investimento isso pode ser revertido, um exemplo bom é a cidade paulista de Cubatão que na década de 80 sofreu com a poluição e hoje graças ao investimento e pesquisa esta conseguindo reverter esse quadro.

População x Centros Urbanos - restauração dos centros urbanos

Constantemente vem sendo estudadas diferentes formas de restauração dos centros urbanos do Brasil. Exemplos como o Pelourinho em Salvador, que vem sofrendo este tipo de intervenção. Barcelona, Nova Iorque, Boston, Manchester, Paris e Buenos Aires estão entre os exemplos internacionais que vem se reestruturando nos últimos anos.
Ambos os projetos apostam na restauração de pontos turísticos, que abrigam mais os interesses históricos e que já tiveram um apogeu relacionado a uma atividade econômica. Isso por ser dada a caracterização desses locais nos últimos anos pela violência, marginalidade, decadência das construções etc. Alguns grupos afirmam que investimentos do setor público e privado podem reverter esse quadro, tornando os locais mais atrativos, inclusive para novos investimentos, o que impediria que se iniciasse um novo empobrecimento após a recuperação.
De outro lado, apostam na iniciativa de revitalização dos centros urbanos para reproduzir um processo de "gentrificação", isto é, o enobrecimento de locais anteriormente populares, ou seja, ocupado por pessoas de baixa renda. O resultado desse processo seria a produção de uma cidade desigual, com a expulsão da população de baixa renda das regiões reestruturadas em prol de interesses econômicos das elites, que se beneficiariam. Nessa visão, a cultura serve apenas como uma forma de investimentos, uma mercadoria em torno da qual se formula um consenso sobre o que deve ser a cidade, financiado pelo capital privado e internacional.

Água: escassez e poluição

Olhando o sumário do livro que utilizamos em aula, “Fronteiras da Globalização: Geografia Geral e do Brasil”, de Lúcia Marina e Tércio, chamou minha atenção o capítulo 12, que tem como título Água: escassez e poluição, pois trata de um assunto muito interessante, que gera muito o que falar, pensar e discutir.
Podemos perceber, com tantas campanhas e avisos, que a escassez da água potável é um grande problema, ou melhor, uma grande ameaça para o nosso planeta.
As pessoas não se dão conta de que isto é verdade, pois as mesmas têm o pensamento de antigamente de que a água doce da Terra é inesgotável. Até poderíamos pensar assim se o aumento da população, o desperdício, a poluição e a crescente urbanização (sem o planejamento adequado) não tivessem agravado, com o passar do tempo, a falta de água.

Tudo isto ocorre pela falta do bom senso, pois mesmo com o aumento da população as pessoas não se fragam. Este aumento não é uma desculpa, pois as pessoas podiam cuidar mais da água. Digo isto porque mesmo com um aumento populacional, se as pessoas utilizassem a água da forma correta, isto é, sem desperdício, não haveria falta da mesma.
Todos nós sabemos que a água, além de exercer uma importância fundamental na vida do homem, exerce também na vida dos animais e vegetais, porém, infelizmente, nem isto ajuda para que as pessoas tomem atitude, pois elas não percebem que o desperdício leva a falta da água potável e a falta da mesma leva à morte do próprio homem, dos animais, das plantas, etc.

É como já mostra a terceira lei de Newton, Ação e Reação, pois como o próprio já diz, a nossa ação do presente resultará no futuro: A água potável vai, não volta e consequentemente, nos mata. A distribuição desigual dos recursos hídricos sobre a Terra também é um fator que leva a escassez, pois 97,3% correspondem aos oceanos e mares e 2,7% são formados por água doce.
Outro fator é a disponibilidade da água potável, pois com o passar do tempo, ela vai diminuir mais e mais, sendo assim, os países que não tem uma quantidade significativa deste tipo de água ficarão sem ela.

Na verdade, a água que temos poderia ser suficiente se estivesse distribuída de uma maneira equilibrada. Sabemos que há zonas onde a concentração de água é tão grande que chega a produzir catástrofes, enquanto em alguns lugares desérticos a escassez é terrível.
A agricultura é o setor que mais usa os recursos hídricos, principalmente para a irrigação. O crescimento populacional faz com que a produção de alimentos aumente, também aumentando a produção agrícola.
Hoje, 70% da água disponível no planeta é usada para a irrigação, sendo que daqui algum tempo, este percentual irá aumentar.
Quero deixar claro que a meu ver, o problema não está no aumento populacional e sim no desperdício da água, pois no processo de irrigação pode haver desperdício, ninguém garante que sim ou que não, porém, a culpa disto cabe a pessoas que ainda não se conscientizaram.
Outro fator, se não um dos mais importantes, é a poluição dos rios, oceanos e mares. Todos nós somos culpados por isto, uns mais, outros menos, mas infelizmente, a classe social baixa é que leva a culpa. Estas pessoas, ou melhor, muitas delas, não sabem separar o lixo e nem tem onde colocá-lo.
O que falta, não somente para esta gente, mas para todos é educação e amor a sua geração e também a próxima.
O governo podia trabalhar mais em cima da conservação da água, implantando ações educativas junto à comunidade desde a mais rica até a mais pobre para que as pessoas de menos condições tenham acesso a esta informação e as que apresentam mais condições passem a se conscientizar.
As autoridades devem criar leis e regulamentos para que o desmatamento, o lixo, os resíduos industriais e os agrotóxicos não contribuam para a escassez da nossa água.
É importante explicar por que estas coisas ruins contribuem para a escassez da água. Começando pelo desmatamento, pois quando o homem destrói a proteção vegetal do solo, as chuvas em excesso carregam a terra exposta, provocam enchentes e podem assorear rios e canais. Também dificulta a penetração profunda da água, que é muito necessária para o reabastecimento dos aqüíferos e lenços freáticos.
Já no esgoto doméstico, apenas 20% do esgoto passa por tratamento. O resto é despejado em rios e córregos, assim contribuindo para aumentar a sujeira, causando enchentes e doenças.
O lixo afeta a água pela falta de seu tratamento e reciclagem, pois além da sujeira física dos lixões, materiais tóxicos jogados ao ar se infiltram no solo e contaminam os lençóis subterrâneos.
Os resíduos industriais, que são os rejeitos das indústrias, provocam poluição, a qual é considerada mais séria do que a produzida pelo lixo doméstico.
Por fim, os agrotóxicos, que são as substâncias químicas utilizadas em excesso pela lavoura que contaminam as plantas, os solos e as reservas subterrâneas de água.
Os países desenvolvidos proíbem o despejo de esgoto industrial e doméstico sem tratamento nos rios e represas para garantir a reutilização segura dessas águas. A água de esgoto tratado não é potável, mas serve para usos menos nobres.
O processo que está faltando na vida das pessoas é o consumo sustentável, o qual visa utilizar os recursos naturais para satisfazer as nossas necessidades, sem comprometer as gerações futuras.
Se este processo de conscientização não acontecer, podemos concluir que daqui alguns anos haverá uma guerra entre os países pela água potável. Mas fazer o que? Nós não provocamos?
Newton já comprovou, cada ação tem a sua reação. Agora, só nos falta perceber isto para tomarmos uma atitude antes que seja tarde para reverter esta situação.

Crescimento Demográfico e Meio Ambiente.

Essa relação trás preocupação de se conseguir um desenvolvimento sustentável, isto é, equilibrando crescimento econômico com o meio ambiente. O ecomalthusianismo fala bem sobre essa relação, a teoria prioriza a relação pelo enfoque dos recursos naturais, ou seja, se a população mundial continuar com seu crescimento atual, os recursos naturais não suportarão e se esgotarão, acabando com a vida neste planeta, também prioriza a teoria de que, um dos grandes problemas da pobreza no mundo é essa mesma alta taxa de crescimento mundial, ao contrário dos reformistas (marxistas) que afirmam que a causa da superpopulação é o modo de produção capitalista, assim, defendem a necessidade de reformas sócio-econômicas que permitam a melhoria do padrão de vida da população mais pobre.
Com a criação da Comissão da População, a preocupação ficou restrita a recursos naturais (alimento e água) para sustentar a população que crescia. Em 1970 que surgiu a consciência do impacto do crescimento populacional sobre o meio ambiente. A realização da conferência de Estocolmo em 1972 trouxe a discussão o fato de que, em algumas regiões a densidade populacional foi favorável para o desenvolvimento econômico, e em outras, ao contrário, causou dificuldades para o crescimento das economias. Assim houve uma mudança na preocupação com a relação entre humanidade e desenvolvimento ambiental, com a tentativa mutua de equilíbrio.

Transição Demográfica

Transição Demográfica

A transição demográfica é, no geral, um processo de diminuição de taxas de mortalidade e natalidade, sendo que a primeira diminui mais rápido que a segunda, causando um período de aumento do crescimento vegetativo e, portanto, de grande acréscimo populacional. E esse termo, que é utilizado em demografia, ajuda a entender ao mesmo tempo dois fenômenos:

- Em primeiro lugar, explica porque o crescimento da população mundial se disparou nos últimos 200 anos (passando de 1 bilhão de habitantes no ano 1800 aos 6,5 bilhões -na atualidade).

- Em segundo lugar, descreve o período de transformação de uma sociedade pré-industrial (caracterizada para ter umas taxas de natalidade e de mortalidade altas) a uma moderna ou pós-industrial (caracterizada por ter ambas as taxas baixas).

Um processo em quatro fases: A teoria arranca dos estudos iniciados pelo demógrafo estadunidense Warren Thompson no ano 1929 e é hoje mais vigente que nunca. Thompson observou as mudanças (ou transição) que tinham experimentado nos últimos duzentos anos as sociedades industrializadas do seu tempo com respeito às taxas de natalidade e de mortalidade. De acordo com estas observações expôs a teoria da transição demográfica segundo a qual uma sociedade pré-industrial passa, demograficamente falando, por 4 fases ou estágios antes de derivar numa sociedade plenamente postindustrial.



( Os 5 estágios em que se divide a transição demográfica. TN=Taxa de natalidade; TM=Taxa de mortalidade; CP=Crescimento da população).


Fase 1 :
A natalidade se dava de forma descontrolada, porém, ao mesmo tempo, a taxa de mortalidade, por fatores ligados à época: conflitos bélicos, crises, epidemias, baixas condições sanitárias básicas, e pouca higiene, também tinha índices altíssimos, resultando num acréscimo populacional muito pequeno.

Fase 2 :
Os índices de mortalidade iniciam uma importante descida motivada por diferentes razões: a melhoria nas condições sanitárias, a evolução da medicina, e a urbanização, aumentando a expectativa de vida, mas os índices de natalidade não acompanham essa tendência, causando um rápido crescimento populacional. Em muitos países, essa fase teve início com a revolução industrial. Hoje em dia, muitos países subdesenvolvidos vivem essa fase.

Fase 3 :
Ocorre uma queda na taxa de natalidade devido ao acesso à métodos anticoncepcionais, e à educação (fazendo com que o planejamento familiar fique mais difundido). O resultado é um crescimento vegetativo reduzido em relação à fase 2.

Fase 4 :
Os índices de natalidade e mortalidade voltam a se estabilizar criando um crescimento populacional novamente pequeno.

Para uma fase 5?
Enquanto o modelo original de Transição Demográfica descrito por Warren Thompson apresenta só quatro fases, actualmente se aceita uma quinta fase, onde a mortalidade superará a natalidade, devido ao alto custo de se criar filhos (principalmente em países desenvolvidos), famílias optam por ter um número muito reduzido (entre 1 e nenhum) de filhos para manter o padrão de vida. Esse efeito é muito temido por analistas, e já está iniciado em países como a Alemanha ou Itália, pois com crescimento populacional negativo, a população terá num futuro próximo mais idosos do que jovens, o que pode acarretar num rombo para a previdência dos países na quinta fase.

A Potência do Século XXI



Eu escolhi falar sobre a China( Capítulo 36) porque acho muito interessante seu desenvolvimento meteórico. É um país com uma civilização muito antiga( mais de 4 mil anos) e que já foi imperialista e é socialista hoje em dia. Também nos dias de hoje, a China tem a maior população absoluta do mundo, com mais de 1,35 bilhões de pessoas. Devido tamanha taxa de habitantes, foi estabelecida a política do único filho, onde cada casal poderia ter apenas um procedente enquanto morasse num centro urbano, ou ter até dois, caso o primeiro fosse mulher e esta família morasse no interior.
Em 1º de outubro de 1947, foi proclamada a República Popular da China. Mao Tse-tung instaurou regime totalitário controlado pelo Partido Comunista Chinês, mas foi apenas em 1950 que resolveram investir na indústria pesada. Com mais baixos que altos, Mao governou a China tentando sempre impor seus pensamentos as pessoas e caçando-as se preciso. Se deu por isolar a China em escala internacional. Mao morreu em 1976 e seu sucessor( Deng Xiao Ping) realizou a revolução para a modernidade. Modo de produção capitalista, permissão para a entrada de dinheiro estrangeiro foram algumas das idéias de Deng para melhorar a economia da China e seus demais problemas. O governo chinês também não abriu mão de seu regime totalitário. Agora que havia um aumento de produtividade e maior quantidade de agricultores, o setor industrial se abriu para o mundo (1980), e pela primeira vez, viu o peso da concorrência. Exportações viraram prioridade governamental, mas a principal atração para os estrangeiros era a barata e disciplinada mão-de-obra chinesa. Em 1992, a Bolsa de Xangai começou a funcionar. Em 1997, Hong Kong voltou a ser da China, que desde 1842 pertencia ao Reino Unido, e isso aumentou muito o seu poder econômico. Nesse mesmo ano, morreu Deng Xiao Ping, dando lugar a Jiang Zenin. O novo governante continuou as reformas.
A China possui muitos recursos minerais e energéticos, áreas para a agricultura de algodão e trigo. Os chineses também têm que ter orgulho de seu país no quesito “Proteção do Meio Ambiente”, já que a luta do governo contra a poluição é muito intensa e como exemplo cito o fechamento de 840 mil pequenas empresas devido ao índice elevado de poluição apresentadas . Com seu poder de crescimento, a China já é chamada de Potência do Século XXI.



Mao Tse-tung, o severo governante chinês.

EUA, a superpotência mundial

Os Estados Unidos representa hoje em dia uma superpotência mundial, e é de certa forma até um exemplo para outros países. Para mim, não deveria ser um exemplo, pois, em parte, todo esse poder que eles têm não foi conquistado de forma justa. A superpotência de que falo se divide em agrícola, industrial e militar, sem falar que foi a primeira nação a se industrializar fora da Europa. Os Estados Unidos passaram de treze pequenas colônias na costa atlântica da América do Norte á única potência mundial e é um dos únicos países americanos que integram o G-8, fora eles apenas o Canadá. O contexto político e socioeconômico norte americano faz com que toda recessão no país represente uma recessão mundial, assim como qualquer retomada econômica ou crescimento industrial significa uma tendência mundial.
Em 1776 quando conquistou a independência da Inglaterra, os Estados Unidos iniciaram sua expansão territorial com a ideologia do Destino Manifesto, que era a certeza que eles tinham de que o povo norte americano tinha sido predestinado por Deus a ocupar e colonizar as terras que se estendiam até o pacífico. Durante o século XIX, a expansão para o oeste ficou conhecida como ‘Marcha para o Oeste’, na segunda metade do mesmo século, eles já ocupavam a parte do território que possuem hoje na América do Norte. Durante a primeira Guerra Mundial, os EUA se tornaram os principais fornecedores de matérias primas, alimentos e armamentos para os países aliados envolvidos no conflito. No fim da guerra eles haviam se tornado extremamente competitivo de grandes conquistas tecnológicas e industriais. A partir do início da década de 1990, com o fim da guerra fria, os Estados Unidos assumiram o lugar de única potência militar e econômica do mundo. Nenhum país, isoladamente, chegou um dia a fazer frente ao poder da nação norte americana.
Hoje, os Estados Unidos contam com mais de 14 milhões de desempregados, o número mais elevado desde 1983, e mais de 37 milhões de pessoas no país mais rico do mundo são classificadas oficialmente como pobres, e o tamanho dessa população vem aumentando há anos.

Biomas Brasileiros


Bioma pode ser definido como um conjunto de ecossistemas que funcionam de forma estável. Ele é caracterizado por um tipo principal de vegetação, porém em um mesmo bioma podem existir vários tipos de vegetação. Os seres vivos de um bioma vivem adaptados as condições da natureza como chuva, vegetação, umidade, calor e os mesmos se caracterizam por uma diversidade de animais e vegetais, e nós seres humanos estamos acabando com toda essa diversidade, estamos destruindo matas, matando animais, estamos ajudando a criar uma situação global sem volta.

Daqui a alguns anos nossos filhos, netos não poderão conhecer a Amazônia, Mata Atlântica, Caatinga entre outros. Nós brasileiros ao invés de destruir tudo isso, deveríamos preservar, pois o Brasil é dono de uma das biodiversidades mais ricas do mundo, possui as maiores resrervas de água doce e um terço das florestas tropicais que ainda restam. Extima-se que aqui está uma em cada dez espécies de plantas ou animais que existem.

Isso para apenas um país, é um número alto, apenas o nosso país é ocupado por nove biomas:

- Amazônia: é considerada a maior floresta tropical do mundo com uma rica biodiversidade. Está presente na região norte (Amazonas, Roraima, Acre, Rondônia, Amapá, Maranhão e Tocantins). É o habitat de milhares de espécies vegetais e animais. Caracteriza-se pela presença de árvores de grande porte, situadas bem próximas umas das outras (floresta fechada). Como o clima na região é quente e úmido, as árvores possuem folhas grandes e largas e possui 49, 29% de todo o território nacional.

- Cerrado: este bioma é encontrado nos estados do Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás e Tocantins. Com uma rica biodiversidade, caracteriza-se pela presença de gramíneas, arbustos e árvores retorcidas. As plantas possuem longas raízes para retirar água e nutrientes em profundidades maiores e possui 23,92 % do território.

- Mata Atlântica: neste bioma há a presença de diversos ecossistemas. No passado, ocupou quase toda região litorânea brasileira. Com o desmatamento, foi perdendo terreno e hoje ocupa somente 7% da área original. Rica biodiversidade, com presença de diversas espécies animais e vegetais. A floresta é fechada com presença de árvores de porte médio e alto, com 13,04% do território.

- Caatinga: presente na região do sertão nordestino (clima semi-árido), caracteriza-se por uma vegetação de arbustos de porte médio, secos e com galhos retorcidos. Há também a presença de ervas e cactos, com 9, 92% do território.

- Mata de Cocais: presente, principalmente, na região norte dos estados do Maranhão, Tocantins e Piauí. Por se tratar de um bioma de transição, apresenta características da Floresta Amazônica, Cerrado e da Caatinga. Presença de palmeiras com folhas grandes e finas. As árvores mais comuns são: carnaúba, babaçu e buriti.

- Campos: presente em algumas áreas da região Norte (Amazonas, Pará e Roraima) e também no Rio Grande do Sul. A vegetação dos campos caracteriza-se pela presença de pequenos arbustos, gramíneas e herbáceas.

- Mangue: é um ecossistema costeiro, de transição entre os ambientes terrestre e marinho, característico de regiões tropicais e subtropicais. Ocupa parte dos estados do Amapá, Amazonas, Pará, Maranhão, Bahia, Espírito Santo, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná e Santa Catarina. É um bioma do tipo écotono.

- Mata de Araucária: situado nos estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná e São Paulo, apresenta características de taiga. Este bioma era muito maior e está fortemente degradado. Seu principal representante vegetal, e razão de seu nome, é o Pinheiro-do-Paraná (Araucaria angustifolia), também conhecido popularmente como Araucária. Daí vem o nosso pinhão das festas juninas.

- Pantanal: cujo domínio ocupa 1,76% do território nacional e que é constituído principalmente por savana estépica alagada em sua maior parte. Estende-se pelo oeste do Mato Grosso e do Mato Grosso do Sul, avançando por Bolívia, Paraguai e Argentina, nos quais esse bioma recebe o nome de "chaco".
Por todos esses números é que devermos os conscientizar e ver o que estamos fazendo com um futuro muito próximo.


quarta-feira, 27 de maio de 2009

A escassez da água

Durante muito tempo, pessoas acreditaram que a água doce da terra era um recurso inesgotável, mas hoje enfrentamos problemas relacionados a escassez da água e algumas pessoas chegam a viver com apenas cinco litros de água por dia. Isso ocorre devido ao grande aumento populacional, o desperdício e a poluição.
Calcula-se que a água potável presente na terra seja de aproximadamente 12,5 mil km³ (menos da metade do que havia 50 anos atrás). Grande parte dessa água é utilizada na agricultura, atividades industriais e uso domiciliar. Apenas 2.7% de toda a água do planeta é doce e somente 0,6% da hidrosfera pode ser considerada aproveitável pelo homem. Para piorar, esse pouco de água está concentrado em algumas regiões da Terra, enquanto outras, como a África e a Ásia, sofrem pela sua carência. Por essa razão, estima-se que cerca de oitenta países podem entrar em guerras para disputar esse recurso.
Mesmo tendo o conhecimento de que a água potável está acabando e que sem ela não podemos viver, pessoas continuam desperdiçando e fazendo o mal uso da água. Torneiras vazando, banhos demorados, água utilizada para lavar carros e calçadas são um absurdo! E para piorar, continuamos a poluir o nosso bem mais precioso, o que agrava ainda mais o problema da disponibilidade da água. Se continuarmos desse jeito e não fizermos algo a respeito disso, nossas gerações futuras não usufruirão desse bem tão precioso, a água.

A evolução geológica da terra

                A terra se originou há cerca de 4,6 bilhões de anos. Para o estudo da formação geológica utilizamos o tempo geológico.

                Há muito tempo os cientistas já teriam hipóteses em relação que os continentes já teriam se movido uns dos outros. Algumas teorias apresentadas em livros como o de “Thesaurus Geographecus” do holandês Abraham Ortelius, que percebeu evidências onde de uma possível separação entre Europa, Ásia e África, é o livro “A criação e seus mistérios” do francês Antonio Snider, onde elaborou um mapa mostrando que a África é a América do Sul já teriam formado um único continente.

                Essas afirmações se assemelhavam a evidências paleontológicas, ou seja, devido a presença de fósseis de plantas e animais em épocas anteriores e hoje sendo encontrados em partes da terra separados, com uma certa proximidade.

*A teoria da deriva de continentes    

                Em 1912, o meteorologista alemão Alfred Lothar Wegener, discutiu a idéia que a teoria que havia tido um único supercontinente. Essa única massa continental se denominava Pangéia, onde era cercada por um único oceano, o  Pantalassa.

                Segundo o professor de Universidade Alexander DU Toit  Propôs que na era Mesozóica (cerca de 250 milhões de anos atrás) a Pangéia teria se dividido em dois continentes: Laurásia (América do Norte e Euroásia) ao norte, e Gondwana  (América do Sul, África, Antártida, Austrália e Índia) ao sul, separados pelo mar de Tétis.

                A partir disso as divisões foram se separando de uma forma mais sucessiva adquirindo a configuração atual, os continentes possuíram suas configurações de hoje pelo período Terciário.

Apesar de todos seus estudos Wegener não conseguiu explicar um fato fundamental: Por qual motivo ocorreu a locomoção dos continentes?

                Devido a esse fato citado acima as idéias de Wegener não foram aceitas completamente pela população, caindo no esquecimento após sua morte. Apenas da década de 1960 que ocorreu gradualmente a aceitação da teoria de Wegener.


(Imagem mostrando a deriva dos continentes)

Populações X Centros urbanos - Relação entre as oportunidades de emprego e os centros urbanos brasileiros

Seguindo a tendência mundial, 81% da população brasileira vive nas grandes cidades. Habitação, alimentação e trabalho se tornam os principais problemas nestes centros urbanos. Estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) em parceria com a ONU, recém-divulgado, mostra que uma família que cruza a linha da pobreza tem 50% de chances de se recuperar. Se viver um ano na pobreza, o trabalhador tem apenas 20% de chance de se recuperar. A geração de empregos não tira ninguém da miséria a curto prazo. Assim, penso que não basta ter mais postos de trabalho, é preciso políticas que garantam aos pobres, a “médio” prazo, a mobilidade social. A renda do trabalhador brasileiro teve nos últimos dois anos o maior avanço desde o início da década de 90. Os pobres foram os mais beneficiados. Os rendimentos aumentaram 7,2% de um ano para o outro. Cerca de 70% dos empregos formais no Brasil estão na faixa de dois salários mínimos, o que é considerado um avanço. Ou seja, a desigualdade tende a cair.
A questão é como manter este ritmo, já que há no mundo um movimento contrário ao aumento dos campos de atividade, de acordo com a Organização Internacional do Trabalho, há 185 milhões de desempregados no planeta. Pede-se cada vez mais anos de estudo, tendo assim um bom aproveitamento na fase escolar. No Brasil, de acordo com o IBGE, a população ocupada tem 7,5 anos de estudo em média. Nas favelas curitibanas, cerca de 60% da população não possui o ensino fundamental. Como ninguém tem o domínio de decidir quantos filhos uma família decidirá ter - como controlar o crescimento populacional, restam poucas soluções em relação aos desempregados no nosso país.
No Brasil, a concorrência é muito grande, também, por ser um país pobre muitos fazem de sua vida uma luta a fim de uma renda que tranqüilize a si e a sua família. O custo de vida brasileiro não é tão alto, o que atrapalha é que a maioria das pessoas não possuem nem uma renda que compense isso. Como solução, de acordo com o meu pensamento, concluo que depende de cada um, se todos persistirem em terem um ensino fundamental e médio completo, ou até mesmo o tão difícil superior, a desigualdade tenderá mesmo a cair. O que interfere é que há muitos poréns em relação à vida de cada um. Uma mãe pobre e muito nova por exemplo, não poderá concluir um ensino junto a uma responsabilidade obrigatória e cotidiana, como o seu bebê.
Penso que existe uma outra opção, as exigências profissionais deixarem de existir ou de serem tão valorizadas. Essa outra opção é inviável de acordo com o que penso. Deixarem de fazer exigências nos currículos, na maioria dos cargos, nos quais exigem, seria um absurdo. Para um profissional competente em um certo meio profissional, se deve respeitar as exigências que o cargo lhe propõe. O que abordo aqui é que, para manter o ritmo que está, onde a desigualdade tende a cair sendo um ótimo avanço no Brasil, as pessoas poderiam se mover à isso, sem descartar que o aumento de oportunidades de empregos é muito propício à essa situação. A situação parte do governo e parte de cada um, é o que penso como uma solução mais viável, em relação à população e seus centros urbanos, abordando aqui a relação do trabalho e a população brasileira.

terça-feira, 26 de maio de 2009

População X Centro Urbanos

Populaçãp: É um grupo de pessoas q vivem em uma comunidade, q se interagem entre si, criando assim capacidade de se desenvolver mutuamente

Centros Urbanos: São cidades onde se concentram grande número de habitantes. A formação desses Centros Urbanos está ligada ao êxodo rural, um processo muito antigo onde ocorre uma emigração por parte da população rural que quer arranjar emprego nas cidades mais industrializadas. Um exemplo de êxodo é a saída dos hebreus do Egito.

O fim da URSS

O Fim da URSS
A URSS foi o primeiro país a adotar, a partitr de 1922, o regime socialista sob a forma de um governo autoritário: a ditadura do Partido Comunista. Sob esse regime, o país assumiu o lugar de potência mundial e durante muito tempo conseguiu competir tanto com os Esados Unidos, como o Reino Unido, Alemanha e Japão.
Entretanto, na década de 1980, a economia soviética começou a dar mostras de que tinha perdido a competição com a rival capitalista.
Mas, afinal, porque a segunda economia do mundo faliu?
Vários fatores contribuiram para que isso ocoresse:
  • Gastos excessivos nos setores espacial e bélico, na tentativa de ultrapassar as realizações norte-americanas na corrida armamentista.
  • O fato de o país ser formado por repúblicas anexadas à força pelos soviéticos e que sempre esperaram recuperar a antiga autonomia.
  • Mecanismos da economia planificada que tornaram o país impossibilitado de competir, no mercado mundial, com a qualidade dos produtos fabricados por países capitalistas.
As Várias fases da CEI
Com o fim da URSS, caiu a "Cortina de Ferro" que escondia a verdadeira realidade das repúblicas soviéticas. Só agora, após a desintegração da grande potência socialista, é possível saber um pouco mais sobre esses países, até então escondidos dentro de uma realidade maior, a URSS.
Fazem parte da CEI:
  • Repúblicas européias: Ucrânia, Belarus, Moldávia, Geórgia, Armênia e Azerbaijão.
  • Repúblicas da Ásia Central: Casaquistão, Usbequistão, Turcomenistão e Quirguízia.
  • A Rússia, que se estende pelos dois continentes, embora sua parte mais importante do ponto de vista econômico e de ocupação humana esteja situada na Europa.
As Repúblicas européias da CEI

As repúblicas européias da CEI reúnem a maior parte da população da comunidade, como a Ucânia e Belarus. Exemplos de países europeus da CEI: Ucrânia, Belarua, Moldávia, Geórgia, Armênia e Azerbaijão.

As Repúblicas da Ásia Central

A região procura recuperar seu lugar na história, uma vez que sempre foi uma passagem estratégica para o Extremo Oriente, principalmente para a China. Exemplos de países asiáticos: Usbequistão, Turcomenistão, Casaquistão, Tajiquistão e Quirguízia.


Mapa da ex-URSS

Medalha da URSS

Socialismo

Diferentemente do que ocorre no capitalismo, onde as desigualdades sociais são imensas, o socialismo é um modo de organização social no qual existe uma distribuição equilibrada de riquezas e propriedades, com a finalidade de proporcionar a todos um modo de vida mais justo.
Sabe-se que as desigualdades sociais já faziam com que os filósofos pensassem num meio de vida onde as pessoas tivessem situações de igualdade, tanto em seus direitos como em seus deveres; porém, não é possível fixarmos uma data certa para o início do comunismo ou do socialismo na história da humanidade. Podemos, contudo, afirmar que ele adquiriu maior evidência na Europa, mais precisamente em algumas sociedades de Paris, após o ano de 1840 (Comuna de Paris).
Na visão do pensador e idealizador do socialismo, Karl Marx, este sistema visa a queda da classe burguesa que lucra com o proletariado desde o momento em que o contrata para trabalhar em suas empresas até a hora de receber o retorno do dinheiro que lhe pagou por seu trabalho. Segundo ele, somente com a queda da burguesia é que seria possível a ascensão dos trabalhadores.
A sociedade visada aqui é aquela sem classes, ou seja, onde todas as pessoas tenham as mesmas condições de vida e de desenvolvimento, com os mesmos ganhos e despesas. Alguns países, como, por exemplo, União Soviética (atual Rússia), China, Cuba e Alemanha Oriental adotaram estas idéias no século XX. Porém, após algum tempo, e por serem a minoria num mundo voltado ao para o lucro e acúmulo de riquezas, passaram por dificuldades e viram seus sistemas entrarem em colapso. Foi a União Soviética que iniciou este processo, durante o governo de Mikail Gorbachov ( final de década de 1980), que implantou um sistema de abertura econômica e política ( Glasnost e Perestroika ) em seu país. Na mesma onda, o socialismo foi deixando de existir nos países da Europa Oriental.
Atualmente, somente Cuba, governada por Fidel Castro, mantém plenamente o sistema socialista em vigor. Mesmo enfrentando um forte bloqueio econômico dos Estados Unidos, o líder cubano consegue sustentar o regime, utilizando, muitas vezes, a repressão e a ausência de democracia.

Comunismo

O comunismo pode ser definido como uma doutrina ou ideologia (propostas sociais, políticas e econômicas) que visa a criação de uma sociedade sem classes sociais. De acordo com esta ideologia, os meios de produção (fábricas, fazendas, minas, etc) deixariam de ser privados, tornando-se públicos. No campo político, a ideologia comunista defende a ausência do Estado.
As idéias do sistema comunista estão presentes na obra "O Capital" de Karl Marx. Nesta, o filósofo alemão propõe a tomada de poder pelos proletários (operários das fábricas) e a adoção de uma economia de forma planejada para acabar com as desigualdades sociais, suprindo, desta forma, todas as necessidades das pessoas. Outra obra importante, que apresenta esta ideologia, é "O Manifesto do Partido Comunista" de Marx e Engels.
O grande marco histórico do comunismo foi a Revolução Russa de 1917. Podemos citar também, neste contexto, a Revolução Cubana que ocorreu em 1 de janeiro de 1959.
Outros importantes teóricos do comunismo foram: Rosa Luxemburgo, Antônio Gramsci e Vladimir Lênin.

segunda-feira, 25 de maio de 2009

Malthusianismo, Neomalthusianismo e Ecomalthusianismo.

Thomas Robert Malthus nasceu em fevereiro de 1766 na Inglaterra e em 1797 ordenou-se sacerdote. Economista e demógrafo , Malthus ficou internacionalmente conhecido pela sua teoria. Denominada "Malthusianismo" defende a ideia de que a população mundial cresceria em uma projeção geométrica e os alimentos em projeção aritmética. Segundo ele a solução para evitar epidemias, guerras e outras catástrofes é a criação de programas de abstinência sexual para os membros das camadas menos favorecidas da sociedade. Malthus era considerado pessimista, considerava a pobreza como um destino ao qual o homem não pode fugir.
No século XX, após a segunda guerra mundial, surge o "Neomalthusianismo", que tenta colocar a culpa da falta de recurços naturais no crescimento da população. O discurso neomalthusianista impõe aos paises pobres a culpa pela pobreza e ainda propõe um forte programa de controle de natalidade.
No final dos anos setenta surge, ainda, uma nova teoria, o "Ecomalthusianismo". Este baseia-se na ideia de que o planeta é formado por recursos finitos. A lógica é que quanto maior é a população, maior o consumo de recursos naturais. Esta teoria coloca a culpa de alguns problemas como a fome, o subdesenvolvimento e o desastre ambiental mundial, no crescimento desenfreado da população pobre.
Divergindo de todas as teorias anteriormente citadas, surge a teoria reformista. Seus integrantes atribuem aos paises ricos e desenvolvidos a responsabilidade pela intensa exploração imposta aos paises pobres ou subdesenvolvidos, resultando em um excessivo crescimento demográfico e pobreza generalizada. Defendem a adoção de reformas socioeconômicas para superar os graves problemas.

domingo, 24 de maio de 2009

População, centros urbanos e suas consequências

Os maiores e principais Centros Urbanos do mundo estão tão extensos, que passaram a ser nomeados como Megacidades, ou seja, agrupamento com mais de 10 milhões de habitantes, como São Paulo, Xangai, Londres, Cidade do Mexico, Nova Délhi e Seul. Em 1950 foi publicado pela ONU que apenas Nova York e Tóquio poderiam ser consideradas megacidades, porém em 2005 foi declarado um grande aumento destas megacidades, de apenas 2 passou para 20, sendo que 17 destas ainda estão em desenvolvimento, já em 2015 passará para 22. Tóquio já pode ser chamada de Metacidade, onde seu aumento populacional passou de 30 milhões de habitantes. Pesquisas foram feitas e mostraram diversos fatores que se este aumento populacional sem controle continuar aumentando seu índice, os problemas irão aparecer, na verdade já estão desenvolvidos e em desenvolvimento.
Quanto mais uma megacidade cresce e atrai pessoas, por suas possibilidades econômicas ampliadas, mais crescem os desafios da sociedade que ali vive. No “primeiro mundo”, as taxas de natalidade foram caindo lentamente, até chegar a um patamar estável. Isso explica por que cidades onde a pressão migratória é grande, mas a natalidade é baixa, crescem devagar. Nova York, por exemplo, é uma cidade com muitos habitantes, mas sua população aumenta menos de 0,5% ao ano. Contraditório a isso, as altas taxas de natalidade em relação a países pobres, contribui com metade do seu aumento populacional, ou seja, 50%.As migração das áreas rurais para os centros urbanos respondem a um índice de 25% do crescimento populacional.
De 1950 para cá, a população mundial quase triplicou, passando de dois e meio bilhões de habitantes para mais de seis e meio bilhões. Resultante a isso, as consequências e principais problemas deste aumento populacional poderá ser a poluição atmosférica, congestionamentos freqüentes (transito de veículos automotivos e afins) que consequentemente causarão poluição sonora, proveniente não apenas por veículos, mas por fábricas, grande movimento de pessoas, dando um exemplo simples, onde podemos visualizar facilmente estes fatores: São Paulo; além do acúmulo de lixo e esgotos, podemos apontar diversos problemas que encontraremos em grandes centros urbanos.

População X Centros Urbanos

A urbanização é um processo antigo que dura até hoje e visa à transição dos centros rurais para os urbanos, ou seja, é o crescimento da população urbana em decorrência do êxodo rural. Existem dois tipos de fatores que contribuem com o êxodo rural.
O primeiro são os fatores repulsivos que são aqueles que expulsam o homem do campo, como a concentração de terras, mecanização da lavoura e a falta de apoio governamental.
O segundo são os fatores atrativos, os quais atraem o homem do campo para as cidades com a expectativa de emprego, melhores condições de saúde, etc.
Um espaço pode ser considerado urbanizado quando o percentual de população urbana for superior a rural.
Hoje em dia, podemos dizer que o espaço mundial é praticamente urbano, mas antes isto não foi assim, pois durante muito tempo a população rural foi superior a urbana. Essa mudança se deve, em especial, ao processo de industrialização iniciado no século XVIII.
Obviamente, o processo de urbanização trouxe conseqüências, pois se pensarmos bem, o crescimento em demasia da população nestes centros urbanos não é saudável.
As “melhorias”, digamos assim, não passaram de ilusões, porque num país muito populoso, muitas vezes, as condições começam a ser precárias, pois há carência na saúde, na educação, no transporte e conseqüentemente nos empregos, fazendo com que o trabalho informal, vulgos “bicos”, passem a crescer. Lembrando que a poluição é a principal conseqüência, pois é a que não tem volta.
Pensando nisto, escolhi a cidade do México, que como o próprio nome já sugere, é a capital do México. Ela está localizada na porção Sul do Vale do México e é considerada a maior cidade do mundo, pois possui mais de vinte e dois milhões de habitantes em sua área metropolitana. Sendo assim, podemos atribuí-la o conceito de conurbação, pois esta cidade cresceu tanto que acabou por se unir a cidades vizinhas, sendo impossível perceber onde começa e termina a outra. Em uma conurbação, destaca-se a cidade que exerce influencia sobre as outras, a metrópole, que no caso é a cidade do México.
Também podemos atribuir a ela o conceito de megalópole, pois designa uma aglomeração de 10 milhões de habitantes para mais.
A capital do México lembra bastante São Paulo, pois ela é grande, densamente povoada, poluída e tem um transito horrível.
Nos dias de hoje, possui um imenso centro industrial, no qual se instalaram indústrias nacionais e estrangeiras. Se por um lado a indústria emprega grande parte da população e movimenta o comércio de todo o país, por outro, ela colabora para aumentar ainda mais os altíssimos níveis de poluição de ar, pois lá há falta de fiscalização, mesmo tendo gente para fazer este trabalho. Outro fator que colabora para a poluição é o número de carros e caminhões que circulam na área metropolitana, o que vem a causar uma série de doenças respiratórias na população local.
Sendo assim, posso afirmar que a cidade do México é considerada umas das metrópoles mais poluídas do mundo, se não a mais poluída.
Estando a beira de um colapso ecológico, nem as medidas oficiais de combate a emissão de poluentes surtiram efeito, levando o movimento ecologista a procurar seus próprios meios para alertar a população. Começaram a funcionar cabines de oxigênio no centro da capital mexicana.
Por 4000 pesos, uma pessoa poderá respirar ar puro por 90 segundos, o que aliviará muito pouco, pois serão apenas 10 cabines para mais de vinte e dois milhões de habitantes.
Para piorar, o vírus “A H1N1”, mais conhecido como gripe suína, teve inicio no México em abril de 2009. Explicando melhor, o que aconteceu foi que o vírus H5N1, que normalmente circula nos humanos, fez mutações e recombinações. O vírus recombinou-se com material genético de vírus de origem suína no México, criando assim a “gripe” suína, passando a ter a capacidade de se transmitir pessoa a pessoa.
Os sintomas são muito parecidos com os da gripe comum como: febre, dores musculares, cansaço, tosse, diarréia e vômitos.
Se observarmos, podemos fazer uma relação, pois a população da cidade do México já mostrava doenças respiratórias em função da poluição e agora com o vírus A H1N1, as pessoas menos resistentes (e até as mais) vão vir a falecer. Não sei ao certo quanto ao número, mas esta “gripe” já matou muitas pessoas na cidade do México. Com isto, podemos concluir que megalópoles favorecem a propagação de doenças.
Vamos ver se isto será capaz de servir como alerta para as pessoas perceberem que o mundo não é o mesmo da época de nossos pais, pois mudou muito e para a pior.
Muitas vezes, moradores de cidades urbanas, tomando como exemplo São Paulo, têm a impressão de que não sabem nada sobre a cidade, não conhecem os lugares de lazer, pois estão sempre correndo contra o tempo. Esta falta de tempo e a necessidade de consumir cada vez mais e mais faz com que diminuam as relações sociais com as pessoas, principalmente amigos e familiares, o que gera a sensação de estar sozinho, e conseqüentemente, trás doenças psicológicas. Sem falar nas doenças que a poluição gera.
Sendo assim, é importante pensar em sair de um lugar rural, no qual a qualidade de vida é superior a de um centro urbano, pois ir para um centro urbano, já no seu estado deplorável ou com muita gente tendo a intenção de ir para esse mesmo lugar em busca de melhoras de vida, pode ser considerado um suicido.
As pessoas não sabem que estão destruindo as próprias vidas, que é o nosso planeta. A ganância já ocupou e alienou o cérebro de muita gente e infelizmente já é um pouco tarde para todos voltarem atrás.
Podemos ter, digamos assim, a nossa última esperança, pois hoje em dia, em muitos lugares, está havendo o êxodo urbano, que significa a migração que se dá com a transferência de populações urbanas para um espaço rural, em busca de segurança, tranqüilidade e qualidade de vida.
Eu ainda continuo achando que mesmo ocorrendo o êxodo urbano, será muito difícil reverter o quadro de poluição presente nesta e em outras megalópoles. Isto porque não da para ter certeza que estas mesmas pessoas que irão deixar a cidade grande não vão começar a urbanizar o campo e consequentemente poluí-lo, pois elas podem mudar para outro lugar, a diferença é que o corpo muda para o lugar que queremos, porém, a mente permanece no mesmo estado, sólida e alienada.

População Vs Centros Urbanos

Dentre os mais citados centros urbanos mundias um dos maiores e mais graves problemas é a habitação. Como os imóveis mais baratos em geral são os mais distantes do centro da cidade, a população passa a morar cada vez mais longe do seu local de trabalho, e, em consequência disso, a população por não ter um transporte coletivo digno vai trabalhar com seus próprios automóveis, causando assim muito trânsito, poluição do ar, poluição sonora e até mesmo dos rios.