sexta-feira, 29 de maio de 2009

Fronteiras Supranacionais: Um novo poder.

A soberania dos Estados está cada vez mais perdendo espaço para a “ditadura do mercado mundial”. A atuação e a intervenção do Banco Mundial, do Fundo Monetário Internacional (FMI) e das transnacionais espalhadas pelos países periféricos indicam o pequeno grau de independência política, econômica e financeira dessas nações. Os blocos econômicos, também denominados blocos internacionais de poder, tendem a reforçar a perda de autonomia dos países periféricos porque reproduzem os mecanismos de dominação e defesa dos interessas das empresas dos países centrais.

Alguns organismos desenvolvem em algumas partes do mundo bons trabalhos com as populações mais necessitadas, que estariam mais pobres sem essa onerosa colaboração. Os dois principais organismos internacionais são o FMI e o Banco Mundial. Com a globalização da economia, o papel dessas organizações deveria ser o de diminuir as diferenças entre ricos e pobres para que esse processo econômico beneficiasse igualmente ambas as partes. Mas, ocorre ao contrário.

As relações entre os homens foram criando mecanismos para trocar, vender e comprar produtos, de modo que foi se configurando uma inter-relação peculiar nas divisas entre os países. O aprimoramento dessa relação se torna uma exigência a partir da transformação na divisão internacional do trabalho e da emergência do paradigma da globalização. Vários são os exemplos de integração de países em blocos geopolíticos, entre os quais destacam-se a Comunidade Européia e o MERCOSUL, que criam novas legislações supranacionais para viabilizar o funcionamento de tais blocos.

  Os Tratados e Acordos supranacionais entre os países do Mercosul, provocaram um livre trânsito entre as populações que habitam nos municípios limítrofes, resultando numa série de atividades políticas, turísticas e, até mesmo, casamentos celebrados entre os não-nacionais. Os sistemas de segurança de fronteiras dos três países pesquisados continuam arraigados, mais ligados a um policiamento tradicional, com características muito peculiares a cada país: apego ao burocratismo administrativo, ótica de defesa da soberania-nacional, policiamento do tipo militar. Até o ano 2000, O Banco Mundial realizou no Brasil cerca de 345 projetos que consumiram mais ou menos US$ 30 bilhões. O presidente brasileiro Eurico Gaspar Dutra assinou a Convenção sobre o Bird em maio de 1946, oficializou a participação do Brasil no Banco. O Brasil é um velho “freguês” tanto do Banco como do FMI. É membro do FMI desde janeiro de 1946.

É importante salientar que essas empresas têm ultrapassado as fronteiras nacionais, estabelecendo novas fronteiras transnacionais, muitas vezes representando parcela importante da produção dos países onde se instalaram.

 

 

Gabriela, 29 de maio

Um comentário:

Donarte N. dos Santos Jr. disse...

Cara Gabriela,

O que achas... No futuro, não mais existirão fronteiras!? E como ficarão as nacionalidades!?

Pense sobre, depois me digas a que conclusões chegaste...

Abraço,

Prof. Donarte.