segunda-feira, 25 de maio de 2009

Malthusianismo, Neomalthusianismo e Ecomalthusianismo.

Thomas Robert Malthus nasceu em fevereiro de 1766 na Inglaterra e em 1797 ordenou-se sacerdote. Economista e demógrafo , Malthus ficou internacionalmente conhecido pela sua teoria. Denominada "Malthusianismo" defende a ideia de que a população mundial cresceria em uma projeção geométrica e os alimentos em projeção aritmética. Segundo ele a solução para evitar epidemias, guerras e outras catástrofes é a criação de programas de abstinência sexual para os membros das camadas menos favorecidas da sociedade. Malthus era considerado pessimista, considerava a pobreza como um destino ao qual o homem não pode fugir.
No século XX, após a segunda guerra mundial, surge o "Neomalthusianismo", que tenta colocar a culpa da falta de recurços naturais no crescimento da população. O discurso neomalthusianista impõe aos paises pobres a culpa pela pobreza e ainda propõe um forte programa de controle de natalidade.
No final dos anos setenta surge, ainda, uma nova teoria, o "Ecomalthusianismo". Este baseia-se na ideia de que o planeta é formado por recursos finitos. A lógica é que quanto maior é a população, maior o consumo de recursos naturais. Esta teoria coloca a culpa de alguns problemas como a fome, o subdesenvolvimento e o desastre ambiental mundial, no crescimento desenfreado da população pobre.
Divergindo de todas as teorias anteriormente citadas, surge a teoria reformista. Seus integrantes atribuem aos paises ricos e desenvolvidos a responsabilidade pela intensa exploração imposta aos paises pobres ou subdesenvolvidos, resultando em um excessivo crescimento demográfico e pobreza generalizada. Defendem a adoção de reformas socioeconômicas para superar os graves problemas.

Um comentário:

Donarte N. dos Santos Jr. disse...

Após essa boa apresentação surge a pergunta: “morreu o pensamento de Malthus!?”. Podemos, ainda, perguntar, não vemos por aí, todos os dias, teses malthusianas!? E, para complicar, até que ponto Malthus estava correto em suas previsões – em se tratando da distribuição das riquezas, é claro...
Continuemos a pensar...
Abraço do prof.,
Donarte.

P.s.1: a contra tese também é forte: nunca se produziram tantos alimentos no mundo. Nunca as riquezas foram tão grandes...

P.s.2: numa espécie de “caminho do meio” vem pensamentos, tais como o de Gandhi: “precisa o mundo inteiro consumir como a Inglaterra consome!? Por que!? Para quem?!? Para quê!?