domingo, 24 de maio de 2009

População, centros urbanos e suas consequências

Os maiores e principais Centros Urbanos do mundo estão tão extensos, que passaram a ser nomeados como Megacidades, ou seja, agrupamento com mais de 10 milhões de habitantes, como São Paulo, Xangai, Londres, Cidade do Mexico, Nova Délhi e Seul. Em 1950 foi publicado pela ONU que apenas Nova York e Tóquio poderiam ser consideradas megacidades, porém em 2005 foi declarado um grande aumento destas megacidades, de apenas 2 passou para 20, sendo que 17 destas ainda estão em desenvolvimento, já em 2015 passará para 22. Tóquio já pode ser chamada de Metacidade, onde seu aumento populacional passou de 30 milhões de habitantes. Pesquisas foram feitas e mostraram diversos fatores que se este aumento populacional sem controle continuar aumentando seu índice, os problemas irão aparecer, na verdade já estão desenvolvidos e em desenvolvimento.
Quanto mais uma megacidade cresce e atrai pessoas, por suas possibilidades econômicas ampliadas, mais crescem os desafios da sociedade que ali vive. No “primeiro mundo”, as taxas de natalidade foram caindo lentamente, até chegar a um patamar estável. Isso explica por que cidades onde a pressão migratória é grande, mas a natalidade é baixa, crescem devagar. Nova York, por exemplo, é uma cidade com muitos habitantes, mas sua população aumenta menos de 0,5% ao ano. Contraditório a isso, as altas taxas de natalidade em relação a países pobres, contribui com metade do seu aumento populacional, ou seja, 50%.As migração das áreas rurais para os centros urbanos respondem a um índice de 25% do crescimento populacional.
De 1950 para cá, a população mundial quase triplicou, passando de dois e meio bilhões de habitantes para mais de seis e meio bilhões. Resultante a isso, as consequências e principais problemas deste aumento populacional poderá ser a poluição atmosférica, congestionamentos freqüentes (transito de veículos automotivos e afins) que consequentemente causarão poluição sonora, proveniente não apenas por veículos, mas por fábricas, grande movimento de pessoas, dando um exemplo simples, onde podemos visualizar facilmente estes fatores: São Paulo; além do acúmulo de lixo e esgotos, podemos apontar diversos problemas que encontraremos em grandes centros urbanos.

Um comentário:

Donarte N. dos Santos Jr. disse...

Muito bom!
Fazes uma certa comparação, ou ainda, uma relação entre cidades de Países do Norte (termo preferível à "Primeiro Mundo") e Países do Sul (termo também preferível à “Terceiro Mundo”). Então pergunto: estaríamos nós, Brasil, país emergente, copiando o parâmetro urbanístico das grandes cidades dos Países Altamente Industrializados da Europa e EUA!? Sim ou não!? Em caso afirmativo (que é o que parece), por quê!? Que vantagens isso traz a nós?!
Continuemos pensando...
Abraço,
Prof. Donarte.