terça-feira, 7 de julho de 2009

Epidemias e expectativa de vida

Epidemias

Uma epidemia ocorre quando uma doença se desenvolve num local de forma rápida (fazendo várias vítimas), num curto intervalo de tempo.Ocorrem geralmente quando a população de uma determinada região entra em contato pela primeira vez com um agente patogênico (vírus, bactéria). Neste caso, o sistema imunológico das pessoas não está preparado para combater a doença, que se espalha rapidamente fazendo várias vítimas. Campanhas de vacinação em massa são importantes para evitar epidemias.
Na Idade Média, uma epidemia de Peste Negra (peste bulbônica), transmitida dos ratos para os homens através da picada de pulgas, fez milhões de vítimas em meados do século XIV.Uma epidemia pode acontecer também quando ocorre uma mutação do agente patogênico, pegando de surpresa o sistema de defesa das pessoas. O vírus da gripe (influenza), por exemplo, esta em constante processo de mutação. Entre os anos de 1918 e 1919, a epidemia da gripe espanhola (também conhecida como gripe pneumônica) fez milhões de vítimas no mundo todo.
Atualmente, os médicos e pesquisadores temem uma epidemia da gripe aviária (gripe do frango). O vírus H5N1, causador desta doença, é resistente e forte. Uma epidemia desta doença poderia matar milhões de pessoas no mundo todo.

Febre amarela
Quando os europeus começaram a importar escravos africanos para as Américas, eles também levaram uma série de novas doenças, como a febre amarela. Essa doença arrasou as colônias, dizimando fazendas e até grandes cidades.
Quando o imperador da França, Napoleão Bonaparte, enviou um exército com 33 mil homens às terras francesas na América do Norte, a febre amarela matou 29 mil deles. Napoleão ficou tão chocado com a quantidade de mortos que decidiu que o território não valia o risco de mais perdas. A França vendeu essas terras aos Estados Unidos em 1803 - um acontecimento conhecido na história como a Compra da Louisiana.
A febre amarela, assim como a malária, é transmitida de uma pessoa a outra através da picada de mosquitos. Os sintomas são febre, calafrios, cefaléia, dor muscular, dor nas costas e vômito. A gravidade dos sintomas varia de moderada a fatal e as infecções graves podem levar a sangramento, choque e insuficiência renal e hepática. A insuficiência hepática provoca icterícia, ou seja, a coloração amarelada da pele, que dá à doença seu nome.
Apesar da vacinação, dos procedimentos de tratamento aprimorados e do controle do mosquito, as epidemias da doença persistem até hoje na América do Sul e na África.
Tifo epidêmico
Aglomere uma certa quantidade de pessoas em péssimas condições de higiene e você provavelmente terá uma infestação de piolhos. As cidades miseráveis e as tropas acampadas, por toda a história, tiveram que suportar as ameaças dos parasitas e das bactérias devastadoras. O minúsculo micróbio Rickettsia prowazekii causa uma das doenças infecciosas mais arrasadoras que o mundo já viu: o tifo epidêmico.
Essa doença assolou a humanidade durante séculos, causando milhares de mortes. Dada sua freqüência entre as tropas acampadas, geralmente era chamada de "febre do campo" ou "febre da guerra". Durante a Guerra dos Trinta Anos [1618-1648], na Europa, o tifo, a peste e a fome atingiram cerca de 10 milhões de pessoas. Algumas vezes, os surtos de tifo determinaram o resultado de guerras inteiras.
Quando as forças espanholas ficaram cercadas na fortaleza moura de Granada, em 1489, um surto de tifo fez com que passassem de 25 mil para 8 mil soldados em um único mês. Devido à destruição causada pela doença, passou-se mais um século sem que os espanhóis conseguissem expulsar os mouros da Espanha. Tão recente quanto a Primeira Guerra Mundial, a doença provocou milhões de mortes na Rússia, na Polônia e na Romênia.
Os sintomas do tifo epidêmico normalmente são cefaléia, falta de apetite, mal-estar e um rápido aumento da temperatura, que logo se transforma em febre, acompanhada de calafrios e náusea. Se não for tratada, a doença afeta a circulação sangüínea, resultando em pontos de gangrena, em pneumonia e em insuficiência renal. A febre muito alta pode evoluir para um quadro de delírio, coma e insuficiência cardíaca.
Melhores métodos de tratamento e condições sanitárias diminuíram bastante o impacto do tifo epidêmico nos tempos modernos. O surgimento de uma vacina contra o tifo durante a Segunda Guerra Mundial e o uso difundido de DDT em populações com piolho ajudaram a eliminar efetivamente a doença no mundo desenvolvido. Os surtos ainda ocorrem em partes da América do Sul, da África e da Ásia.

Expectativa de vida
Numa dada população, expectativa de vida à nascença ou expectativa de vida é o número médio de anos que um indivíduo pode esperar viver, se submetido, desde o nascimento, às taxas de mortalidade observadas no momento (ano de observação). É calculada tendo em conta, além dos nascimentos e obituários, o acesso a saúde, educação, cultura e lazer, bem como a violência, criminalidade, poluição e situação econômica do lugar em questão.Também é o número de anos que em média, uma pessoa terá probabilidade de viver.

Um comentário:

Donarte N. dos Santos Jr. disse...

Caro Yuri,

Elimine partes, tais como: “Leia a próxima página para saber por que o saneamento e as condições de vida mais adequadas deixaram muitas pessoas expostas a uma doença (literalmente) paralisante.”... Isso mostra, de forma bastante nítida, que houve “colagens”...

Seria melhor, aliás, tu refazeres o texto com tuas palavras e externar a tua opinião sobre os textos que lemos...

No aguardo,

Prof. Donarte.