segunda-feira, 6 de julho de 2009

Relação entre epidemias e expectativa de vida.

Epidemias e expectativa de vida. Vejo uma relação muito clara e, de extrema importância. No caso dos textos, que não passam de um relato do que vivemos, da realidade mundial, um fator influencia o outro. As populares e perigosas epidemias, quando contraídas em um único indivíduo, proporcionam a queda de uma alta expectativa de vida; o popular vírus do HIV (a AIDS) hoje é mais controlado, mas, ainda é uma epidemia mundial e temida, a tão antiga gripe espanhola na qual matou um alto índice de pessoas, a febre amarela, a ameaçadora Dengue e a atual H1N1, dita gripe Suína, que preocupa milhões de mentes pelo mundo inteiro. Penso que as epidemias são naturais em grandes ciclos de pessoas, ainda mais quando não se têm recursos básicos, como água potável e medicamentos - um bom exemplo: África Central.
Segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) no Brasil, a proporção de pessoas idosas vem crescendo mais rapidamente que a proporção de crianças, o que há alguns tempos não se via como normal. A proporção de crianças sempre apresentou um crescimento mais rápido, afinal isso era mais natural, pois perto do envelhecimento, ou antes, as doenças e outras conseqüências antecipavam-se. A partir desta análise, se pode concluir que hoje em dia doenças, más condições de vida, epidemias e a taxa de mortalidade - entre outros fatores “ameaçadores” as nossas vidas –, se nota que existe um maior controle para que a expectativa de vida aumente. Daqui a mais ou menos três décadas, é possível que a expectativa de vida suba para 120 anos, extremamente impressionante aos olhos de uma sociedade que se satisfaz com uma pessoa que vive até os 80 anos de idade. Futuramente então, a morte com oito décadas será cedo demais, assim como hoje um indivíduo que morre aos 40 anos, para nós, a morte veio cedo demais. Hoje em dia se existe maior presença da medicina e da ciência, o que facilita as epidemias que vem chegando, a enfraquecerem ou obterem a possibilidade de cura e tratamento. Agora, as pessoas não deveriam se preocupar tanto com o câncer, com novas e diversas doenças, vírus, epidemias etc. Uma mínima solução, se ainda não existe virá a existir, a cada caso que aparecer – mesmo sendo o natural de cada indivíduo o medo diante de doenças e síndromes, sendo fatal ou não. Viver é o poder que cada um tem. Aproveitar é uma obrigação natural de cada um, todos querem aproveitar intensamente, todos os momentos da vitalidade. O tempo de vida é curto - como muitos dizem – assim, a luta por viver mais cinco minutos será eterna. Giramos ao redor de viver, a única função que temos no universo é viver. Trabalhando ou não, amando ou não, felizes ou tristes. Estamos vivendo querendo ou não. Penso que é por este fato que todos lutam por suas vidas, por mais tempo no mundo em determinado corpo. Por isso, concluo que um fator influencia o outro - voltando ao que foi abordado no início do texto. Uma epidemia pode determinar o quanto certas pessoas podem viver ou não – pelos sintomas e reações que uma determinada doença pode proporcionar em alguém. E as grandes epidemias podem ser geradas por descuidos da humanidade. O aquecimento global é como se fosse uma epidemia, uma epidemia ecológica. Por existirem tantas pessoas no mundo, e, futuramente mais indivíduos ainda (de acordo com o estudo do IBGE, sobre o grande aumento da expectativa de vida no mundo) o descuido de poucos gera muito. Um fator influencia o outro.

Um comentário:

Donarte N. dos Santos Jr. disse...

Cara Aléxia,

Teu texto vem muito bem, repleto de informações, e, no fim, termina de modo malthusiano... Por quê!?

Att,

Prof. Donarte.