quarta-feira, 8 de julho de 2009

Expectativa de vida X Epidemias

Um dos maiores medos da população hoje em dia são as doenças contagiosas que se espalham sem limite. Eu nunca tinha parado para pensar que uma doença também nos traz benefícios, como por exemplo, o avanço tecnológico do nosso mundo. Talvez, se as epidemias não existissem, nós viveríamos de uma maneira mais simples e consequentemente com saúde. E olhando pelo lado negativo, os grandes cientistas não teriam emprego, e quem contraisse a doença não lutaria para combatê-la, assim tendo mais "sede" de viver. Mas vida sem doença é uma hipótese um tanto quanto impossível, já a cura para ela, não é.
Com o passar do tempo, descobrem mais um remédio para uma doença que antes era morte certeira, como a Peste Negra. Hoje não existe cura para a aids (síndrome de imunodeficiência adquirida), mas quem sabe amanhã já não haverá a solução? Com certeza com o avanço tecnologico, a desaceleração da epidemia e a estabilidade de mortes, irá diminuir progressivamente, tendo assim mais um desafio realizado na medicina.
Em relação aos idosos que nas próximas décadas no Brasil, poderá dobrar passando de aproximadamente 15 milhões para 30 milhões, no meu ponto de vista é o resultado da tecnologia. Com a descoberta de alimentos saudáveis, dietas eficazes e novos remédios viveremos mais e assim relativamente a população idosa crescerá.
Achei de extrema importância essa nova lei do Estatuto do Idoso que traz 118 artigos que estabelecem punições para crimes contra os maiores de 60 anos, porque se hoje em dia ninguém mais respeita tem que haver "castigo". É evidente que todos deveriam se concientizar de que devemos primeiramente respeito, mas se é necessário uma lei para isso, eu apoio totalmente. Temos o exemplo de que os idosos não são tratados como merecem no ônibus. Fizeram um assento especialmente para eles, "os bancos vermelhos", a ainda tem gente que senta nos mesmos. Dessa forma, quando um idoso entra no ônibus é obrigado e ficar em pé, impedido de utiliza-lo por direito. Eu fico pasma com a atitude feita, e ao mesmo tempo com vergonha da maioria da população que não enxerga que todos seremos idosos, e que um dia exigiremos esse mesmo respeito.
Com a expectativa de vida em torno dos 71,3 anos do brasileiro, só irá aumentar a vontade de descobrir a cura para a morte. Cada vez mais, nos fazemos perguntas sobre o mistério da vida, e é com essa vontade de descobrir que cientistas ainda tem esperança de que o ser humano possa chegar aos 300 anos de idade. Tenho certeza que ainda vão desvendar esse grande segredo da humanidade, mas enquanto isso, nossos filhos lembraram de nós como pessoas que morreram jovens.

Um comentário:

Donarte N. dos Santos Jr. disse...

Cara Aline,

Destacarei duas frase que me chamaram muito a atenção em teu texto:

1 – A “vida sem doença é uma hipótese um tanto quanto impossível, já a cura para ela, não é”

2 – “nossos filhos lembrarão de nós como pessoas que morreram jovens”

Muito bom!

Agora, um ponto para pensarmos: assim como as doenças acabam trazendo benefícios (vacinas, novos medicamentos, etc.), os benefícios (alguns deles, pelo menos) nos trazem doenças: como a obesidade decorrente de coisas muito simples (que na verdade são avanços tecnológicos) como o controle remoto, os elevadores a as escadas rolantes.

Hehehe! Com relação ao comportamento de algumas pessoas (seja no ônibus, seja em qualquer outro lugar), eu sou que nem tu: fico com muita vergonha, mas uma vergonha tão grande que é uma vergonha pelo outro que está “pagando o maior mico” em termos de “bons modos”. Talvez (ou certamente), isso é em virtude de nossa educação, que não suporta ver coisas erradas em termos de convivência social. Ah! E aí vem aquilo de que já falamos em sala de aula: são necessárias Leis cada vez mais elaboradas para resolver problemas que, na origem, são problemas decorrentes da “falta de educação”. Muito me espanta em ver que, no Brasil, ao invés de pesados investimentos na “máquina publica” – leia-se gastos com política – nosso país não investe quase nada em educação!


Abraçao do prof.,

Donarte.