domingo, 5 de julho de 2009

Expectativa de vida e Epidemias

Expectativa de vida
O que é?
A expectativa de vida da humanidade está aos poucos aumentada: dos 35 na Antigüidade, e 45 no século XVII, passou para uma faixa de 60 e 73 anos hoje na maioria dos países, dependendo das condições econômicas, dos recursos assistenciais e previdências existentes.
A terceira idade permanece um sonho em lugares como a África Central onde há problemas de subnutrição, falta de infra- estrutura de saúde, AIDS.
A expectativa de vida do brasileiro é 71,3 anos.


Os surdos também ouvem

O cientista Larry Orloff, americano, que desde a infância, começou a perder a audição, edita uma publicação destinada a ex-surdos, de nome Contact (Contato). Um dos textos é um relato emocionado do próprio Larry que descreve o que sentiu ao captar sons como grilos, pássaros e o sino da Igreja.
Neurocirurgiões implantaram em seus ouvidos uma minúscula fileira de sensores (eletrodos), compensando a ausência de pêlos no sistema auditivo que transformam ondas sonoras em impulsos elétricos.
Fala-se de implantes cerebrais de microprocessadores (chips) , a mente dos computadores, onde se processam as operações. A revista Time escreveu dos limites entre a ciência e a ficção, e também que se descubra não a cura das doenças, mas a cura da morte. E que o ser humano possa chegar aos 300 anos, e de que algum lugar seria possível desmontar um relógio que determina o aparecimento de rugas, seios caídos, pernas flácidas, queda de cabelo.
Pode tentar separar fantasias e bom senso, e a reportagem estabelece como hipótese realista, mas a partir das descobertas médicas das próximas três décadas, a expectativa de vida suba para 120 anos.
Seria continuação do impacto provocado pelo Inglês Alexander Fleming, que descobriu o primeiro antibiótico.
No Brasil, dezenas de crianças não completam 1 ano de vida e morrem anualmente porque simplesmente não têm comida ou bebem água contaminada.

Idosos são 9% da população e em duas décadas chegarão a 30 milhões.

Os idosos do Brasil de 15 milhões de pessoas com 60 anos ou mais de idade passam para cerca de 30 milhões, segundo estimativa do IBGE..
O presidente Lula faz pelo estatuto do Idoso em 1º de outubro de 2003, traz 118 artigos que estabelecem punições para os crimes contra os maiores de 60 anos e regulamenta os direitos no que diz respeito a vida, liberdade, previdencia social, habitação e ao transporte.
Segundo o IBGE no Brasil, a proporção de pessoas da terceira idade vem crescendo mais rápido que a proporção de crianças. A causa do crescimento é por dois fatores: a queda da taxa de fecundidade e o aumento da longevidade da população. Também por causa da melhor qualidade de vida, principalmente dos idosos pertencentes das camadas mais carentes.

Epidemias
O que é:
São as doenças contagiosas que se espalham sem controle por grandes populações.
No século XIV, calcula-se que um terço dos habitantes da Europa morreram durante a Peste Negra
Hoje é a AIDS (síndrome de imunodeficiência adquirida), para a qual ainda não se tem cura e que espalha facilmente pelo contato sexual, troca de fluidos corporais, como sangue em seringas. Mas a taxa de mortalidade por AIDS no país vem mostrando de uma tendência de estabilização desde 199, com média de 6, 3 óbitos por 100 mil habitantes nos três primeiros anos do século XXI.

Magia em Nova York

Há dois anos, Eduardo Torre, bailarino brasileiro, portador do HIV tinha 15 quilos menos, e quase nenhuma esperança de sair vivo do hospital, onde lutou por três meses contra a pneumonia e tuberculose, mas ele estava muito mal e seu médico sugeriu que virasse cobaia de uma experiência científica. Ele ganhou primeira página no Wall Street Journal, é importante de jornal de economia do mundo, faz parte da primeira geração de cobaias bem-sucedidas submetidas das novas medicações contra AIDS, epidemia do final do século XX.
Também Magic Johnson, jogador de basquete, tomando os novos remédios que produziam no sangue do jogador, onde o HIV não foi mais detectado.
No Brasil já existe de uma desaceleração da epidemia de AIDS e tendência de estabilização de mortes, desde 1996. Por isso, devido da distribuição de coquetéis de medicamentos anti-retrovirais pelo sistema único de saúde, do governo federal, uma política pública elogiada em todo o mundo.
A queda na mortalidade é duas vezes maior entre os homens do que entre as mulheres, também, a mortalidade cai apenas no Sudeste e centro-oeste.
A região mais preocupante é a norte, onde o aumento da mortalidade feminina foi de 45,2% entre 2000 e 2003.

Censura só faz crescer o perigo das epidemias

As enfermidades como a doença dos legionários, a doença pelo vírus ebola, a AIDS,
a infecção pelo hantavirus, a hepatite C, a síndrome respiratória aguda grave, sars, uma doença viral de transmissão respiratória, a gripe tipo A, suína, são doenças até capaz de se disseminar pelo planeta.
Como ocorreu com outras viroses que passam de animais para os seres humanos, a sars teve origem na china, também o primeiro lugar, a enorme população em risco, e o segundo lugar, a política do governo chinês em relação ao assunto. Na China, uma lei de 1996 classifica doenças altamente infecciosas como segredo de Estado, e quando surgiram os primeiros casos, na província de Grangong, o Departamento de saúde da área recebeu do governo central, até a mensagem de respeito, vinha com rótulo de “altamente confidencial”, ninguém pode abri-la nem tomar providências.
Epidemias são embaraçosas para os governos, e causam grandes dificuldades, por isso no final do século XIX, o Brasil não podia exportar seu principal produto, o café, porque os navios estrangeiros aqui, não aportavam por causa das pestilências, sobretudo a febre amarela.
Havia o que fazer contra a moléstia: o combate ao mosquito, objeto de uma campanha desencadeada por Oswaldo Cruz e que enfrentou a oposição de muitos médicos.
Quando se trata de administrações autoritárias, a situação é diferente. Em 1974, o Brasil viu-se as voltas com uma epidemia de meningite meningocócica que nos primeiros momentos, tem o pânico. E Por isso as matérias de epidemias, o segredo pode não apenas ser contraproducente, como perigoso. As pessoas têm o direito, e o dever, de se proteger.



FONTE:

Dimenstein, Gilberto. "Aprendiz do futuro: cidadania hoje e amanhã". São Paulo: Ática, 2005

Um comentário:

Donarte N. dos Santos Jr. disse...

Estimada Raísa,

Poderias colocar com as tuas palavras...

Abraço,

Prof. Donarte.