domingo, 20 de setembro de 2009

A Revolução Industrial

A revolução Industrial é dividida em três partes e, para alguns, em quatro. Sou da opinião de que a mesma é dividida em quatro partes, pois hoje em dia vivemos a revolução da informação. Tudo está ao nosso alcance, é só estar conectado a Internet, ligar a televisão ou o rádio para que a informação chegue.
A primeira revolução Industrial mudou a estrutura social da população, pois como houve o êxodo rural, inicia-se o processo de urbanização. A Burguesia detém os modos de produção e começa o trabalho assalariado, o qual apresentava diversas irregularidades, como máquinas muito perigosas, óxido de cal fazendo parte do ar, pouca luminosidade, temperaturas elevadas e jornadas de trabalho, que chegavam a durar de 17 a 20 horas por dia.
Os operários, após certo tempo agüentando as irregularidades em que eram submetidos, perceberam que não podiam aceitar isto, sendo assim, toda a raiva e indignação transformaram-se em revoltas, como o Movimento Ludista. Logo após deste houve o Movimento Cartista e formou-se uma associação, a Trade Unions, que depois evoluiu para os Sindicatos.
A segunda revolução ocorre quando todas as mudanças ocorridas na primeira espalham-se pela Europa, América e Ásia. A concorrência começa a crescer, a indústria de bens de produção se desenvolve e as ferrovias se expandem. Surgem novas formas de se obter energia como o petróleo e, facilitando o meio de transporte, a locomotiva e o barco a vapor.
Na terceira revolução, surgem muitas indústrias e multinacionais. A produção se automatiza, assim aparecendo a produção em série. Há um avanço na indústria química e eletrônica, na engenharia genética e na robótica, tudo graças à tecnologia e a ciência.
Muitas pessoas falam que, nos dias de hoje, vivemos na terceira revolução, porém, concordo com o professor Donarte quando o mesmo afirma que já estamos em uma quarta revolução, que visa a informação.
Se pararmos para analisar as quatro revoluções, veremos que muitas coisas apareceram igualmente entre elas. A energia elétrica, os patrões sempre visando o lucro e não o bem estar dos seus empregados, a imagem das indústrias e a tecnologia, pois em casa uma das revoluções podemos ver o desenvolvimento da mesma ( é só comparar o período da Pré-História com a primeira revolução).
Concluindo, posso dizer que as revoluções trouxeram e ainda trazem coisas boas e ruins para a sociedade, pois o nosso mundo é uma teia e cada ponto que seguimos nos leva a outro que apresenta as mesmas idéias e intenções, por exemplo: O patrão explora o empregado, o qual não conhece muito bem as leis trabalhistas e produz o produto, o qual será comprado por uma loja que vai vendê-lo por um preço que não paga nem a mão de obra do empregado. Com isto, podemos ver os dois pontos iguais: o dono da indústria e o lojista, que lucram bastante, cada um de uma forma, lembrando que eles não se importam quando usam o operário.

Tudo isto é um jogo que visa quem ganha mais, porém, no dia que der o “game-over”, todos os patrões de má índole irão sofrer como um dia seus empregados sofreram, pois conseqüentemente, o “prêmio” não virá.

Um comentário:

Donarte N. dos Santos Jr. disse...

Cara Raissa,

Veja aqui: “A energia elétrica, os patrões sempre visando o lucro e não o bem estar dos seus empregados, a imagem das indústrias e a tecnologia, pois em casa uma das revoluções podemos ver o desenvolvimento da mesma ( é só comparar o período da Pré-História com a primeira revolução).”. Penso que quisestes escrever “em cada” e não “em casa”, não é mesmo!? Corrija!

Veja aqui também: “no dia que der o “game-over””, ou, melhor seria: “no dia que houver (acontecer, etc.) o ‘game-over’”. Ah! Mais uma coisa: poderias explicar melhor este teu último parágrafo!? Eu acho que eu entendi, e esse ponto de vista pode realmente ser usado, mas deves deixá-lo mais claro através de argumentos, ou, através de um texto mais claro... Estou curioso...

Até mais...

Prof. Donarte.