terça-feira, 22 de setembro de 2009

Story of stuff - O ser humano e sua inteligência

A história das coisas relata nada mais nada menos do que a realidade em que estamos vivendo. O mundo está pirado, literalmente doido. E ninguém sabe o que fazer. Não adianta mais ‘reciclar, reutilizar e reduzir’. Entramos num caminho, num sistema sem solução, onde o mundo não volta a ser como já foi um dia.
Existe um sistema, pelo qual vivemos que está interligado com a sociedade, com a cultura, com o meio ambiente e com a economia, de todos os povos. Porém temos que saber utilizá-los para que tudo dê certo, ou melhor, teríamos que ter sabido utilizá-los para que não chegássemos a viver neste caos em que vivemos.
Por todos sermos os culpados e por não termos como culpar e punir a todos, a culpa acaba caindo para o governo. E acaba que não percebemos que já estamos sendo punidos por isso todos os dias quando uma árvore é derrubada e perdemos ainda mais recursos do que já tínhamos perdido.
Com todas as revoluções que já houveram, a população passou a criar estereótipos que acabam agredindo o nosso meio. Estamos abusando do que possuímos, abusando da inteligência e má utilizando-a. Estamos usando o que sabemos para devastar o lugar em que vivemos. Sinceramente eu acho a espécie humana tão burra, por mais que saiba criar qualquer coisa. Outros animais também sabem e usam o que sabem para seus benefícios e não para se auto destuir. E o pior é que mesmo sabendo de tudo o que está acontecendo, não vamos impedir que fique pior. Sem dúvidas não vamos.
Mais que o pior é que além de estarmos acabando com os recursos da nossa própria espécie, é o fato de estarmos acabando com o de outras e inclusive com as outras espécies. O que estamos pensando? Não somos os donos do mundo, será que ninguém vê?
Atualmente o que mais temos de valor é o dinheiro, infelizmente. A sociedade não está mais preocupada com o tipo de trabalho, e com os malefícios que ele pode causar. Nós precisamos trabalhar. Precisamos de dinheiro para sobreviver, e muitos de nós não temos opção, temos que fazer o que der. Afinal, dinheiro é dinheiro.
Às vezes quando saímos para comprar vemos algo que olhamos e achamos absurdamente caro, ou barato, e não paramos pra pensar no processo que ocorreu anteriormente para aquele produto poder estar ali a mostra numa vitrine pronto para ser vendido. Eu nunca tinha parado pra pensar nisso, até ver este documentário.
Não temos mais onde colocar o nosso lixo, não temos nem onde colocar bens que nos pertencem e que ainda queremos utilizar. Estamos ocupando espaço demais. O ser humano com esse “cérebro de ervilha” e esse pensamento de “João e o pé de feijão” acha que pode fazer o que quiser na Terra sem prejudicá-la e sem auto prejudicar. Onde vamos parar assim? Não reciclamos, não mudamos, não paramos de comprar, de querer o que há de mais novo no mercado, o que há de mais caro, mais tecnológico. Enfim, nos achamos os espertos e estamos construindo a estrada de nossa morte, ou extinção, como preferir.
O objetivo deste documentário é mostrar a todos o que estamos fazendo com o nosso mundo. Onde estamos errando e o que podemos fazer para diminuir a nossa contribuição com a destruição do mundo e aumentar a permanência de nossa espécie na Terra.

4 comentários:

Donarte N. dos Santos Jr. disse...

Cara Kristal,

Por que a afirmação de que, sem dúvida, não vamos fazer nada para mudar?!?!

Temos de ter esperança...

Abraço,

Prof. Donarte.

Unknown disse...

Acreditas que toda população do mundo já se comoveu? Ou então que irão parar de consumir como consomem para ajudar a manter a nossa Terra para outras pessoas que nem seremos nós? Talvez eu tenha alguma esperança de que algum dia alguém consiga mudar alguma coisa, mas como vamos indo, não. Não acredito na capaidade de a nossa espécie mudar neste ponto no momento em que já estamos completamente envolvidos neste ciclo.

Abraço, Kristal Werner.

Donarte N. dos Santos Jr. disse...

Kristal...

Tenha esperança... Um dia, certamente, terás de tomar uma grande decisão, e, a tua decisão, que será importante para mais de uma pessoa (para muitas pessoas, talvez) dependerá da esperança ou do pessimismo... Quem toma uma decisão mais acertada, o pessimista ou o otimista!? Certamente o otimista, porque vê a possibilidade de uma mudança e uma mudança para melhor... Heráclito (filosofo grego) escreveu: “Espere o inesperado (ou nunca o encontrará)”, ou seja, quem não espera por coisas que parecem impossíveis (no nosso caso uma mudança boa) nunca verá tais mudanças justamente pelo fato de não as esperar. Então! Seja otimista!

Abraço,

Prof. Donarte.

Unknown disse...

Obrigada pelo conselho. :) aoisaoisj